domingo, 8 de agosto de 2010

Douglas Preston - O Codex Maia


Esta foi a minha primeira experiência em ler um dos autores preferidos a solo. Sou uma aficionada pela personagem Pendergast e pela escrita de Douglas Preston e Lincoln Child pelo que optei em ler este livro (que vinha no pack grandes thrillers da Saída de Emergência) no Verão, à sombra das palmeiras da piscina do Parque de Campismo de Olhão.

Então este livro, com a etiqueta de thriller arqueológico me despertou a atenção!
Tudo começa com uma cassete de vídeo de Maxwell Breadbent, em que refere que todos os tesouros que roubou estão desaparecidos e cabe aos seus três filhos a árdua missão de os descobrir pois estes tesouros é o seu legado e herança à sua descendência.

Assim, os três irmãos, com maneiras de estar na vida completamente diferentes, debatem-se com a opção de procurar o tesouro. Nisto é evidente, que todos eles vão alinhar na caça ao tesouro mas serão eles os únicos? Entre o tesouro está também um antigo código maia que pode conter a cura para o cancro, o que alicia terceiros na procura da herança de Max.

Desta forma conhecemos os três irmãos Tom, Philip e Vernon, completamente diferentes entre si e que darão início a uma aventura tipo Indiana Jones, pela selva dentro, à procura do suposto tesouro do pai, que estava às portas da morte, e encontra-se desaparecido...estará já morto?

Devo dizer, que apesar deste livro não ser propriamente o meu género, me proporcionou horas de leitura fantástica, cheias de aventura e com um final inesperado. Afinal na selva há anacondas e inimigos que querem passar a perna aos protagonistas, mas serão eles capazes de enfrentar todos estes perigos? A luxúria valerá a pena de serem quase mortos?

Gostei do jogo do rato-gato entre Tom e Sally, e no meu íntimo, pedia para que ficassem juntos, mesmo que a selva não seja um local propício para duas pessoas se apaixonarem. Um outro ponto forte, alguns diálogos que revelam algum humor ainda que negro, por parte do velho índio machista Alfonso.

Como ponto fraco aponto...a falta que Lincoln Child faz aqui! Douglas Preston poderia ter investido mais na pesquisa histórica sobre a cultura maia, teria enriquecido mais o livro!

Para quem leu Enxofre e outros livros da saga Pendergast, facilmente tem expectativas frustradas em ler este "Codex Maia". Mas altamente recomendável a fãs de acção tipo Indiana Jones.


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