terça-feira, 30 de outubro de 2012

Divulgação Editorial TopSeller: James Patterson - Maximum Ride


Sinopse: ALERTA! Um grupo de seis jovens com poderes extraordinários está em FUGA. O seu líder é Maximum Ride, ou Max. 
Retirados dos seus pais à nascença, os seis estavam presos num laboratório secreto, onde foram alterados geneticamente para se tornarem 98% humanos e 2% pássaros.
Agora eles conseguem voar e escaparam da sua prisão. Mas desconhecem as razões para tudo o que lhes foi feito, e não sabem quanto tempo de vida lhes resta. No seu encalce estão os Erasers, seres diabólicos criados no mesmo laboratório, que apanham Angel, a miúda mais nova e especial do grupo de Max.
Conseguirá Max resgatar Angel e descobrir a verdade sobre si e os seus amigos?
PREPARA-TE: Este livro é o início da mais fantástica e emocionante aventura da tua vida.

Nas livrarias a 1 de Novembro.

 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

E L James - As Cinquenta Sombras Mais Negras [Opinião]


O fenómeno de E.L. James não deixou ninguém indiferente. Até eu, que como sabeis sou movida pela literatura policial, me senti atraída em ler a famigerada trilogia que dá que falar. Este é o segundo volume, e depois de As Cinquentas Sombras de Grey, este livro tornou-se também uma leitura ávida, cujas considerações vos falarei neste post.

Quem segue a saga, sabe que o final do primeiro livro, foi deixado em suspense. Embora um pouco previsível a continuidade da relação entre Anastasia e Christian, este livro disseca um pouco do passado do sr. Grey, explicando assim a faceta dominadora. Anastasia, completamente desenquadrada de relações BDSM, sugere a Christian uma relação mais dentro dos moldes convencionais. Basicamente o livro decorre dentro destes moldes.

Sendo este o segundo livro da autora que li, denotei uma evolução em EL James. A deusa interior de Anastasia continua lá mas com menos aparições e a própria da rapariga moderou as vezes que cora. Até a linguagem achei mais moderada, o calão continua presente mas mais comedido, também para corresponder à mudança da relação entre os protagonistas. Este pormenor não afectou de todo, a sensualidade que existe no livro e que, agora mais do que nunca, se aproxima muito do meu conceito de sensualidade. As passagens efectivamente sobre BDSM são ínfimas se tivermos em conta o livro antecessor. Há mais romance propriamente dito, mais sentimentos e mais amor que os protagonistas não se coíbem de clamar. Se calhar vocês poderão alegar que toda a magia e a originalidade tão própria do Grey se desvanecem. Não acho. Como disse anteriormente, não sou muito entendida em romances, mas o livro é algo extremamente cativante e faz sonhar.
Por isso, continuo a afirmar que o estado de espírito ao ler este livro, é completamente diferente ao ler um policial, sendo este um livro relaxante e que serve para descomprimir, não sendo necessária a capacidade de lógica e o elevado espírito crítico a que o estilo nos habituou. Por isso, esta leitura foi para mim, extremamente prazerosa.

Embora, pessoalmente tenha achado que toda a emoção derivada da relação intitulada pelo casal como "baunilha" é contrabalançada pelas sensações fortes que o livro despoleta. Ora o livro é sensual, quente, dramático... até laivos de suspense estão contemplados.
A série caminha, claramente, para uma sucessão de obsessão e actos tresloucados por parte de terceiros, o que me agrada e muito. Daí que este segundo volume, foi para mim, mais emocionante do que o primeiro, abarcando muito mais do que o romance (e a sexualidade) do casal Anastasia e Christian. Embora ínfima, é considerável o clima de conspiração que caracteriza as provocações da personagem Jack a Anastasia, e indirectamente a Grey, estando prometido uma dose extra de vingança no terceiro volume (estou absolutamente curiosa em saber o seu desfecho).

Como referi anteriormente, penso que o facto de haver uma preocupação com o passado de Grey, faz com que olhemos do que um mero homem atraente. Há uma evolução da personagem, embora penso que Anastasia se mantenha a mesma ingénua do livro anterior. 

Em suma, embora a trilogia de Grey não satisfaça por completo os meus requisitos literários, é uma trilogia que me atraiu e em particular, este As Cinquenta Sombras Mais Negras deixou-me em suspense até ler o último. 

Felicito a editora por ter antecipado este momento de suspense, e publicar este livro agora em Novembro, contrariamente ao que se tinha divulgado inicialmente, que seria em Fevereiro do próximo ano. Dos 2/3 que li da saga, esta e de facto uma trilogia que se lê num ápice e que a deixará a sonhar...


Mary Higgins Clark - Os Anos Perdidos [Opinião]


Os Anos Perdidos é a mais recente obra de Mary Higgins Clark, autora que consta já na lista das minhas preferências. Apesar da senhora ter nascido nos finais da década de 20, MHC ainda se encontra no activo no que consta na escrita de novelas policiais, tendo escrito este no corrente ano. Assim, felicito a Bertrand pela célere publicação de Os Anos Perdidos.

Quando Mariah Lyons chega a casa, encontra o seu pai, o professor e arqueólogo Jonathan Lyons morto, e a sua mãe, Kathleen, que sofre de Alzheimer, num armário, segurando uma arma, completamente coberta de sangue. Cabe à filha ilibar a sua mãe de quaisquer acusações e desvendar o verdadeiro mistério por detrás da morte do seu pai.

Apesar de me ter debruçado ultimamente nas primeiras obras da autora, e inclusive ter feito um apanhado das eventuais semelhanças que os livros têm em comum, acresço desde já este livro. Como é habitual, o assassino é dotado de uma obsessão, que nesta obra circunda contornos menos comuns, na medida em que o pano de fundo é a arqueologia e a descoberta de eventuais manuscritos com alguma importância. Ora, então o vilão está obcecado com um manuscrito que terá custado a vida a Lyons.

Sem se alargar com explicações demasiado concretas, a autora tornou este fictício manuscrito (pelo menos assim o entendo) como um documento fascinante, ainda que deva confessar que não conheço a Bíblia em detalhe. Sendo então um pergaminho escrito por Jesus Cristo, vai atrair as atenções de inúmeras personagens dado o seu valor.
E como o próprio trabalho arqueológico sugere, qualquer achado antigo pode suscitar avareza, e no limite dos limites, poderá desencadear um crime. É basicamente este o mote da história, se bem que conta com a agravante da suspeita da esposa de Lyons.

O role de personagens é extenso e pode ser à primeira vista, confundir o leitor, uma vez que são vários os intervenientes e a natureza da relação com que estabeleceram com o defunto. Ainda por cima, a autora não se coíbe de baptizar as personagens com os mais estranhos nomes que alguma vez li, tornando mais difícil a tarefa de associar cada nome ao papel que a personagem assume na trama.
Penso que neste livro, a autora moderou a descrição das personagens, inclusive a protagonista. Pouco sabemos sobre a mesma, a não ser o mínimo. As restantes personagens, em geral, estão munidas de uma parca personalidade. Ao invés, a autora investe na trama e na relação das personagens com Lyons, fazendo com que, uma vez mais, todos possam ser rotulados de suspeitos, contemplando não só os potenciais interessados no manuscrito, como a esposa.

O que esta autora tem de tão fenomenal é a capacidade de prender o leitor num livro que não é necessariamente surpreendente, no entanto, li este livro em menos de 24 horas. A forma como a autora intercala aspectos diferentes como os testemunhos de um paciente de Alzheimer, dando um toque dramático com o mistério criado pela suspeita contínua dos curiosos pelo manuscrito. O culpado, evidentemente, só será desvendado apenas nas páginas finais do livro.
Com isto pretendo salientar que o livro é completíssimo: tem um toque muito humano, aliando-se ao suspense, abordando uma passagem em tribunal, recordando-me do livro da autora, Do Fundo do Coração.

Em suma, Os Anos Perdidos é um livro que recomendo. Embora um pouco aquém dos livros mais antigos, Os Anos Perdidos é um policial ligeiro e embora seja relativamente previsível, é ávido e lê-se muito bem. Gostei!


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Divulgação Editorial TopSeller: James Patterson - Alex Cross

 
Sinopse: Alex Cross era uma estrela em ascensão na Polícia de Washington DC quando um desconhecido assassinou a sua mulher, Maria, à sua frente.
Anos mais tarde, Alex deixou as forças de segurança e regressou à carreira de psicólogo, revelando-se um bem-sucedido escritor de livros policiais. A vida com a sua avó, Nana Mama, e os filhos Damon, Jannie e o pequeno Alex parece correr na perfeição, e o detetive admite mesmo viver um novo amor.
É nesta fase que John Sampson, o seu antigo parceiro na Polícia, lhe pede ajuda para capturar um perigoso criminoso. Cross regressa então à ação, sem saber que se prepara para enfrentar o assassino da sua própria mulher.
Tem início a busca pelo homicida mais astuto e psicótico que jamais enfrentou, que o vai empurrar perigosamente para o ponto de rutura.
 
Nas livrarias a 1 de Novembro.
 
 

Nova Editora - TopSeller



  Uma editora arrojada, com garra, e com os melhores autores mundiais
Se é bestseller, é TOPSELLER


É no dia 1 de novembro que a Topseller se vai dar a conhecer ao leitores portugueses. Uma nova editora, arrojada, que arranca com toda a garra.
James Patterson e Janet Evanovich. É com estes dois nomes de peso e de referência da ficção  - figuram no “top 5” de autores mais bem sucedidos em todo o mundo (fonte: Forbes ), que a Topseller revela a sua ambição: construir um catálogo onde figurem os mais populares autores – portugueses e estrangeiros - de ficção para adultos e jovens adultos.  

James Patterson já vendeu mais de 250 milhões de livros em todo o mundo, o que faz dele detentor do recorde absoluto de vendas e de top’s do New York Times. Mas era um autor praticamente desconhecido em Portugal até agora. Janet Evanovich é a autora de policiais mais vendida em todo em mundo e a escritora mais bem sucedida atualmente (fonte: Forbes), com mais de 75 milhões de livros vendidos. E no entanto estava inédita até agora em Portugal. 

A Topseller, fruto do empenho de toda a sua equipa, tem como ambição tornar James Patterson e Janet Evanovich  autores que superem igualmente recordes em Portugal. Para tal, apoiados por uma forte e original campanha de marketing, a editora irá editar mais sete títulos de James Patterson em 2013 (adulto, jovem adulto e juvenil) e três de Janet Evanovich.

«Crise? Somos irrequietos. Crise para nós era ficarmos parados.»
– Manuel de Freitas, diretor-geral da 20|20 Editora

A Topseller nasce no seio da 20I20 Editora, a mais  jovem e dinâmica do Top 10 nacional, cujo crescimento desde a sua fundação há três anos demonstra bem a qualidade do seu catálogo. Mais do que a promoção da marca, a aposta passou até agora pela edição de livros de qualidade para o grande público, trabalhados e acarinhados por profissionais reconhecidos.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Divulgação Editorial Dom Quixote: David Hewson - The Killing


Sinopse: Sarah Lund está a acabar o seu último dia como detetive no departamento da Polícia de Copenhaga antes de partir com o filho adolescente para a Suécia onde vai viver com o namorado. Mas tudo muda quando Nanna Birk Larsen, uma estudante de dezanove anos, é encontrada morta nos bosques em redor da cidade com sinais evidentes de ter sido brutalmente agredida e violada. 
Os planos de Lund para deixar o país vão sendo adiados à medida que a investigação com o seu colega, o detective Jan Meyer, se torna cada vez mais complexa. Enquanto a família de Nanna tenta conviver com a sua perda, o carismático político Troels Hartmann está em plena campanha eleitoral para a presidência da Câmara Municipal de Copenhaga. Quando as ligações entre a Câmara e o assassínio se tornam conhecidas, o caso toma uma direção completamente diferente. 
Ao longo de vinte dias, os suspeitos sucedem-se enquanto a violência e a intriga política estendem a sua sombra sobre a investigação. 
Baseado no argumento de Søren Sveistrup para a série de televisão com o mesmo nome, David Hewson transformou um enorme êxito televisivo num sucesso literário. Os dois volumes publicados pela Dom Quixote correspondem à primeira temporada da série.

Nas livrarias a 6 de Novembro.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Passatempo Planeta Manuscrito: Simon Tolkien - O Rei dos Diamantes

Desta vez, e em parceria com a Planeta Manuscrito, a menina dos policiais tem para sortear, um exemplar do livro O Rei dos Diamantes de Simon Tolkien. Para participar no passatempo, tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.

Regras do Passatempo:
- O passatempo começa hoje dia 22 de Outubro de 2012 e termina às 23h59 do dia 31 de Outubro de 2012.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui:
Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)








domingo, 21 de outubro de 2012

John Katzenbach - O Professor [Opinião]


Sob a chancela das Edições Esgotadas, chega-nos O Professor, o segundo livro publicado em Portugal do autor do Psicanalista, John Katzenbach. Num registo muito diferente da primeira obra, os livros não são de todo sequelas, sendo histórias independentes. Aliás, O Professor é uma história que foca temáticas mais sôfregas como pedofilia e voyerismo enquanto o Psicanalista se prende com uma perseguição de um antigo paciente do protagonista.

Jennifer Riggins tem 16 anos e desaparece. Já não é a primeira vez que Jenny sai de casa mas agora tem uma testemunha: o antigo professor Adrian Thomas que a vê ser raptada numa carrinha. Mas Thomas padece de uma doença de contornos similares à demência, o que acaba por inviabilizar os seus testemunhos. Será portanto uma corrida contra o tempo com a finalidade de descobrir Jennifer...

É a primeira vez que leio um livro da editora Edições Esgotadas e como tal queria deixar algumas considerações. Apraz-me o largo espaçamento entre linhas o que se traduziu numa fácil leitura (se não tivermos em conta a temática do livro).
Embora claramente desenquadrados os ursinhos impressos no canto das páginas (uma vez que falamos de um thriller duro, na verdadeira ascensão da palavra), tais desenhos poderão ser simbólicos, uma vez que, sem me alargar em explicações, o ursinho de peluche de Jennifer tem uma importância fulcral na caracterização da sua personagem.

Como referi anteriormente, ambos os livros que li do autor são muito diferentes. Achei este mais macabro até porque explora um conceito de canais pay per view num panorama de rapto, escravatura e abusos a adolescentes. 
É igualmente explorado o outro lado, o do voyerismo, um público alvo com distorcidas taras sexuais incapazes, sedentos e ansiosos por ver a jovem Jennifer violada. Não chega a ser um filme snuffx por atentar em demasiados pormenores de natureza mais básica, mas todas as passagens relacionadas com o cativeiro de Jennifer traduzem-se num horror e numa trama dura e chocante, susceptível aos leitores mais sensíveis.
Mas o Professor não se restringe apenas ao desaparecimento de Jennifer e abrange duas linhas de acção definidas: por um lado, a descrição do mórbido reality show onde figura a adolescente e os responsáveis pela manutenção deste soturno negócio. 
E é neste ponto que reside um dos pontos menos comuns da história: a identidade dos responsáveis dos raptos. Porque Jennifer é já a Número 4, tendo outrora antecessoras, cada uma com o seu impressionável desfecho.
O outro ponto menos comum, é a forma como a trama acompanha as novas tecnologias, sendo este um caso nitidamente semelhante a uma mistura entre um reality show, embora com contornos menos éticos e o famigerado filme Hostel. Desta feita, e ainda na onda do pérfido mundo da internet, o voyeurismo está à distância de um clique (e de uma transferência bancária de alguns dólares ou euros).

Por outro lado, a aliança entre o professor e a entidade policial, numa linha de narrativa de índole mais morosa, até porque Thomas, na condição de demente, conversa com os seus falecidos familiares. Katzenbach já tinha mostrado a mestria no deslindar dos vários mecanismos psicológicos no entanto nunca o fez em relação associado a uma doença. Embora o autor, tenha claramente em mente um objectivo perante o leitor: distorcer e confundir a distinção entre a realidade e a imaginação, penso que estes diálogos foram um pouco repetitivos e em nada auxiliam a construção da história em si. 
Em contraste, a célere acção correspondente a Jennifer e o seu duro encarceramento, traduzindo-se em passagens de leitura ávida.

No entanto, as duas subtramas apresentam em comum, uma caracterização particularmente extensa das personagens. Jenny recua até ao passado, no tempo de cativeiro, para desvendar alguns factos da sua existência. Assim é feito também com o professor Adrian Thomas, em que este é desvendado essencialmente através dos referidos diálogos sobrenaturais. Até a entidade policial se enquadra no que é mais comum dentro da literatura policial: Terri Collins tem também os seus fantasmas no armário que são acentuados na investigação do caso de Jennifer Riggins.

John Katzenbach mostra com este O Professor, a sua versatilidade na escrita de thrillers. Este é um livro que tem tanto de fascinante como de perturbador, que eu não deixo de recomendar!







Se pretende adquirir O Professor, de John Katzenbach, faça-o mais rápido, directamente para a Editora, por mail: geral@edicoesesgotadas.com
Se não, procure e pergunte nas FNAC, Bertrand e El Corte Inglês de todo o país.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Lisa Gardner - Desaparecida [Divulgação Editorial Círculo de Leitores]


Sinopse: Um carro abandonado numa noite de tempestade na zona rural de Oregon. No interior é encontrada apenas a carteira, mas não há vestígios da condutora. O que pode parecer um banal acidente acaba por se revelar um mistério de intrincados contornos. Pierce Quincy, profiler do FBI é chamada para investigar. Aquele é o carro da sua ex-mulher, uma alcoólica que sofreu uma recaída e que tinha todas as razões do mundo para querer desaparecer. Apesar de separados, eles investigavam um duplo homicídio e o abandono do carro em plena estrada, sem mensagens nem pistas pode ter sido engendrado como uma terrível vingança. Intenso thriller psicológico assinado por Lisa Gardner.



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Mary Higgins Clark - Os Anos Perdidos [Divulgação Editorial Bertrand]


Sinopse: Jonathan Lyons é um estudioso da Bíblia e julga ter encontrado uma relíquia inimaginável: uma carta em papiro que pode ter sido escrita pelo próprio Jesus Cristo. Roubada da Biblioteca do Vaticano no século XVI, pensava-se que estava perdida para sempre.
Agora, sempre com um pedido de sigilo, consegue confirmar a sua descoberta junto de vários especialistas. Mas confidencia também a um amigo de família a suspeita de que uma pessoa que em tempos foi da sua confiança queira agora vender o artefacto para fazer muito dinheiro. Passados poucos dias, Jonathan é encontrado morto no seu estúdio. Na mesma altura, a sua mulher, Kathleen, que sofre de Alzheimer, também é encontrada, escondida no guarda-roupa, a balbuciar palavras sem sentido e segurando a arma do crime. Apesar da demência, Kathleen sabia que o marido tinha há muito tempo um caso com outra mulher. Terá ela matado o marido num acesso de ciúmes, como alega a polícia? Ou estará a morte dele relacionada com uma pergunta mais ampla: Quem tem em, sua posse o pergaminho de valor incalculável que agora desapareceu?
Caberá à filha de ambos, Mariah, ilibar a mãe das acusações de homicídio e desvendar o verdadeiro mistério que se esconde por detrás da morte do pai.

Nas livrarias a 20 de Outubro.

Dan Buthler & Dag Öhrlund - Mord.Net [Opinião]


Se há adjectivo que caracteriza uma das minhas colecções preferidas em termos de policiais, Minutos Contados da Editorial Presença é a panóplia de thrillers que esta contém. Como tal, Mord.Net veio acentuar essa diversidade, uma vez que é um livro diferente na medida que aborda as consequências de uma utilização pérfida da maior e mais complexa ferramenta que a sociedade global hoje nos apresenta, a internet. Basta atentar no título do livro: Mord.Net.

Em vários países do mundo, vão, aleatoriamente, ocorrendo homicídios com modus operandi semelhantes. Sem qualquer certeza sobre os autores do crime, estes são considerados pelas autoridades homicídios perfeitos, na medida em que não existem testemunhas, nem motivos, nem sequer vestígios do autor.

Um ponto que distingue esta trama de outras narrativas do género policial, é a forma como a investigação policial é quase relegada para segundo plano, enfatizando os agressores ou aqueles que, por circunstâncias do destino, se tornarão vitimas. Os autores apresentam várias personagens, munindo-as de um passado com as respectivas problemáticas explanadas em muitas e extensas descrições. Assim, estas tornam-se extremamente verosímeis e aproximando-as do leitor.
Se as próprias diferenças culturais são determinantes para a formulação das personagens, estas tornam-se ainda mais complexas devido a problemáticas várias como homossexualidade, pedofilia ou traumas de guerra.

Contudo tanto os protagonistas, como os antagonistas vão além de meros cidadãos. Nesta narrativa vamo-nos apercebendo como o plano das organizações policiais dos vários países reflectem bastante as diferenças culturais, como os próprios objectivos e missões para com as respectivas comunidades, tendo, por isso, modos de actuação e alvos distintos. Veja-se o caso de Vladimir Karpov, o representante russo que luta, principalmente, contra a Máfia do seu país, numa dicotomia abertamente nacionalista, quando comparada com as entidades policiais do resto da Europa e dos Estados Unidos.

No que concerne ao enredo, o mesmo afigurou-se-me original, em virtude da força descritiva que a narrativa transmite ao leitor, claramente transversal a todas as personagens, bem como aos locais por onde decorre a acção. Conforme acima referi, a própria mecânica dos crimes, bem como a autoria dos mesmos, revelando uma articulação de tal forma complexa que obriga a estender o trabalho de investigação criminal a vários pontos do globo, é também um dos focos de originalidade da narrativa.

O próprio facto de surgirem ao longo do enredo, incontáveis personagens ao ponto de se tornar difícil a memorização dos seus nomes e associação aos respectivos países, confere um ingrediente de desafio à leitura desta obra, mas por certo que, leitores ávidos de novas tramas, não se deixarão abater por semelhante desafio, podendo, alguns deles, estar já familiarizados com narrativas intrincadas ou as de origem escandinava que obriga a uma retenção mais refinada devido à toponímia.
A trama representa igualmente uma profunda reflexão sobre ética humana, principalmente a exploração da capacidade de gerir sentimentos tão poderosos como o ódio.

Em suma, Mord.Net é um livro estimulante, de enredo inteligente. Os mais cépticos poderão valorizar as já referidas extensas descrições do background das várias personagens face à componente dita policial, mas garanto-vos, este é um livro que todos irão apreciar.



terça-feira, 9 de outubro de 2012

Passatempo Editorial Presença: Dan Buthler & Dag Öhrlund - Mord.Net [Resultado]



Com a preciosa colaboração da Editorial Presença, a menina dos policiais tinha um exemplar deste livro, Mord.Net, para oferecer. Desde já agradeço à editora e aos participantes que contribuíram para o sucesso deste passatempo. Com 198 participações, das quais 193 válidas, as respostas correctas eram:


1. Que nacionalidade têm os autores? Dinamarquês e sueco

2. Qual é a fórmula do crime perfeito? Nenhuma testemunha, nenhum motivo, nenhum vestígio do autor

3. A que número corresponde Mord.Net na colecção Minutos Contados? 36
Sublinho a quantidade de respostas erradas nesta pergunta e fiquei muito surpreendida quando muitos participantes inseriram um (mesmo) número de telemóvel ao invés do número da colecção dos Minutos Contados, que era o pedido.

E após um sorteio no random.org, a vencedora é:

151 - Patrícia Soares (Oeiras)

Parabéns à vencedora!!! A todos os que tentaram mas não conseguiram, não desistam pois terei o maior prazer em fazer estes passatempos! Boa sorte e boas leituras para todos! 


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Simon Tolkien - O Rei dos Diamantes [Divulgação Editorial Planeta Manuscrito]


Baseado em factos verídicos, o livro concentra-se no destino dos judeus belgas e retrata a venda de seres humanos num nos períodos da história mais sangrenta: o nazismo.
Antuérpia é famosa por ser o centro do comércio mundial de diamantes. Estes mesmos diamantes que permitiram aos judeus fugir para a Suíça, acabaram por traí-los aos nazis. Tornaram-se assim os diamantes de sangue da Segunda Guerra Mundial.

Um policial sofisticado que vai além da intriga na resolução de um assassínio, e com um suspense que vai crescendo à medida que a intriga se adensa, em que o leitor vai decifrando mistérios e deparar-se com segredos obscuros do passado.

Neste romance, a acção não se limita apenas aos assassínios, o suspense vai crescendo à medida que a intriga se adensa e a sequência narrativa consegue tirar o fôlego ao leitor. O ritmo intenso e inebriante, as personagens fortes e elaboradas, fazem deste policial uma leitura a devorar.
O Rei dos Diamantes mereceu rasgados elogios por parte da crítica nos países em que foi publicado - Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Itália – tendo sido escolhido pela prestigiada Kirkus Reviews como um dos melhores policiais de 2011.

«Tolkien escreve com uma qualidade intemporal com os toques de outros grandes mestres do mistério.»
 USA Today

«Leitura compulsiva… elaborado com astúcia e imbuído de ameaças, O Rei dos Diamantes, acrescenta brilho à reputação de Tolkien como uma estrela brilhante no firmamento do thriller.»
 Richmond Times

Sobre o autor: Foi advogado de êxito em Londres, especializado em Justiça Criminal, antes de ir viver para a Califórnia com a mulher e os filhos. O seu primeiro romance, Final Witness, foi publicado em 2002 e amplamente elogiado, e o segundo, The Inheritance, também recebeu críticas entusiastas quando foi publicado, em 2009.
Simon Tolkien é o neto de J.R.R. Tolkien.

Mary Higgins Clark - Agora És Minha [Opinião]

Já li alguns livros da autora, e consigo articular nesta altura, que a autora tem uma fórmula quase genérica para os seus romances e que nunca se torna cansativa, tornando as suas tramas compulsivas.

Em Agora És Minha, a psicóloga Susan Chandler, agora com um programa de rádio, dedica uma emissão especial sobre mulheres desaparecidas, incidindo sobre o caso que remota à anos de Regina, uma mulher desaparecida num cruzeiro, sem qualquer indícios do seu paradeiro. Este acontecimento desencadeia uma reacção em cadeia assassina, impossível de prever.

Como referi anteriormente, a autora usa uma fórmula muito específica: a excelente caracterização dos vários psicopatas, escolhendo como obsessão um tema. Em Gosta de Música, Gosta de Dançar tínhamos um homem obcecado com sapatos; em Enquanto o Meu Amor Dorme, era óbvia a fixação com o mundo da Alta Costura e mais recentemente com O Berço da Morte, a autora convidava-nos a ingressar no mundo dos hospitais. 
Neste livro, Agora És Minha é a inscrição que um anel de pechisbeque (daqueles mesmo baratuchos, bem à moda das lojas dos 300) oferecido às raparigas. Este é o bilhete de identidade para um sociopata que conquista uma mulher, para a matar em seguida, acção que tem lugar maioritariamente em cruzeiros, onde as mulheres se sentem mais predispostas ao romance e poderão mais facilmente sucumbir aos encantos de um homem desconhecido.

Esta dita fórmula abrange uma protagonista feminina, de forte carácter, que acaba por ser equacionada como a mais recente vítima do serial killer em questão. Neste caso é Susan Chandler. Ex-promotora de justiça, agora dedica-se à Psicologia mantendo um programa de rádio.

À semelhança dos livros anteriores que li da autora,além do mistério que se adensa até ao final, há um clima subtil de romance, protagonizado por Susan e por uma das personagens masculinas, e muitos são os momentos de empatia com esta e as demais personagens.
Afinal, Susan é psicóloga, e é considerada como alguém com quem se sente uma confiança sem explicação. Um dos aspectos que particularmente me fascinou na trama foi o facto da autora ter criado esta personagem, com esta profissão e desta forma, relatar algumas breves consultas de psicologia, onde os pacientes expõem uma panóplia de problemas. Nunca escondi que sou uma apaixonada pela área da Psicologia.

Mas Susan embrenha-se pessoalmente no desaparecimento de Regina Clausen, que nunca regressou de um cruzeiro, desconhecendo as consequências dessa investigação. É neste ponto que ela se cruza com a mãe da vítima, Jane, e há toda uma carga dramática, que complementa o mistério de Regina.

Como tem vindo a ser hábito, MHC utiliza uma linguagem muito discreta, ainda que na descrição dos inúmeros homicídios perpetuados afim de silenciar qualquer testemunha e ocultar a verdade. O mais horrível dos homicídios é quase poético nas palavras de MHC. Do que li anteriormente da autora, não achei que esta fosse fã de mortes em cadeia. Erro meu. Acho que neste livro perdi a conta ao "bodycount". 
De resto achei que o enredo era relativamente previsível. Não que seja um ponto contra, porque esta leitura revelou-se compulsiva (tendo lido o livro em cerca de dois dias).
Sem que a identidade do vilão seja desvendada, Higgins Clark lança as suspeitas para cima de três personagens, um número de suspeitos demasiado reduzido, não constituindo grande surpresa o desenlace e a identificação correcta do serial killer.

Em suma, este livro apesar de não estar nos moldes da impressibilidade, é uma interessante e sôfrega leitur. Para quem leu alguns anteriores da autora, não deixa de estabelecer uma estranha analogia o que se traduz numa leitura menos surpreendente. Ainda assim, Mary Higgins Clark é uma autora que não deixo de recomendar.





domingo, 7 de outubro de 2012

John Verdon - Não Abras os Olhos [Divulgação Editorial Porto Editora]



Sinopse: David Gurney sentia-se quase invencível... até que esbarrou com o assassino mais inteligente que alguma vez teve de enfrentar.

Duas semanas é o prazo que Dave Gurney - inspetor de homicídios recém-reformado da Polícia de Nova Iorque e protagonista do primeiro romance de John Verdon, Pensa Num Número - se impõe para resolver um caso intrigante que lhe chega às mãos: uma jovem noiva é decapitada durante o copo-d'água, rodeada por centenas de convidados. Não há testemunhas, arma do crime ou qualquer pista do assassino. Um desafio ao qual é impossível resistir. Mas a que custo?

Todos os indícios apontam para o novo jardineiro, um homem misterioso e conturbado, mas nada se encaixa - nem o motivo, nem a ausência da arma do crime e, acima de tudo, o cruel modus operandi. Deixando de lado o óbvio, Gurney começa a ligar os pontos longe de imaginar que está prestes a travar uma batalha épica com o pior dos inimigos, um sádico implacável, que não hesitará em arrastá-lo para a beira do precipício e, pior... à sua mulher, Madeleine.

Nas livrarias a 18 de Outubro.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Jeff Lindsay - Querido Querido Dexter [Opinião]


Eu não costumo ver muita televisão mas se há série que não perco um único episódio, esta é Dexter.
Com muitas saudades de Dexter (e com a recente estreia da 7ª temporada nos Estados Unidos), escolhi este livro, o segundo da série original em livro, para terminar o mês de Setembro.

Para quem não conhece, a saga é protagonizada por Dexter Morgan, um analista de sangue que trabalha no departamento forense da polícia de Miami. Embora acarinhado e respeitado a nível profissional (com excepção talvez pelo sargento Doakes) e a nível pessoal (a namorada Rita com um casamento traumático de onde resultaram dois filhos, Cody e Astor), há uma faceta muito íntima de Dexter, a que ele chama Passageiro das Trevas. E esta prende-se a uma faceta psicopata que Dexter desenvolveu desde tenra idade e o leva a matar pessoas que não fazem falta à sociedade.

Em Querido Querido Dexter, o nosso analista de salpicos investiga um novo caso de um  psicopata com um mórbido modus operandi, que será apelidado como Dr Danco. Nisto ainda tem que lidar com as desconfianças do sargento Doakes. Este é talvez, o único aspecto que se assemelha à série. a segunda temporada, divergindo na totalidade da história, incluindo desfechos de algumas personagens. Não existe nenhum Bay Harbour Butcher e a ameaça do livro advém precisamente de uma personagem exterior.

O livro, narrado na primeira pessoa, descreve como Dexter atenta nos vários pormenores do seu dia a dia, a escolha das vítimas e inúmeros flashbacks de episódios com Harry, o pai adoptivo, que lhe ensinou o Código, um conjunto de regras para não ser descoberto. As observações de Dexter são no mínimo espirituosas, dotada de um humor negro, que transpareceu facilmente na série, muito graças à genialidade do actor Michael C. Hall.

Custa-me distanciar da série, no entanto tentarei cingir-me aos aspectos do livro dignos de registo. 
Embora focado num serial killer, toda a trama é espirituosa, e de certa forma, descontraída. 
Se porventura, Lindsay descreve uma vítima que é submetida a uma remoção cirúrgica de membros, este fá-lo com uma graciosidade na escrita que não choca os leitores. Este é então o vilão pois em relação aos crimes de Dexter, com um grau de tortura muito inferior, digamos assim, e muito graças ao seu sedento poder de vingança, sente-se uma ironia muito própria.

Ler um livro da saga é como entrar na mente de um sociopata, perceber as motivações para um homicídio e as preocupações de limpar os indícios, mantendo sempre as aparências. Mas Dexter assume-se como um justiceiro, eliminando pedófilos e outros assumidamente mais criminosos do que o próprio. Ele encontra o equilíbrio em Deborah, a irmã adoptiva, ela própria um desastre em relações com o sexo oposto, embora neste livro pareça estar de bem com a vida e com o novo detective Kyle Chutsky,. E claro, Dexter sente-se equilibrado e aparentemente bem com Rita, a sua namorada (se bem que o sociopata tem grandes problemas com a palavra namorada e compromisso, sabendo de antemão que estes são os procedimentos a ter para se inserir bem na sociedade).

Rita é, como Dexter a descreve, "tão perturbada quanto ele". Muito devido aos maus tratos a que o ex-marido a submeteu. Embora no livro tenhamos muito pouco contacto com estes comportamentos, ao contrário de uma das temporadas da série televisiva, em que Paul efectivamente tem uma participação activa.

Não querendo de todo, dar nenhum spoiler, a relação de Dexter com os filhos de Rita, nas obras, mais íntima, até porque Dexter partilha várias características com Cody. Quer-me fazer parecer que a criança terá algum destaque nos livros doravante, pelos motivos menos óbvios e sobre os quais me inibo de comentar. Têm mesmo que ler os livros para perceber porquê, e acima de tudo, sentirem-se open minded para não se sentirem chocados com a diferença de Cody no livro e na série.

Quem é fã da série, não deixo de recomendar a saga que deu origem ao sucesso da ShowTime, alertando que os livros são mesmo diferentes da adaptação televisiva. O primeiro livro ainda apresenta algumas semelhanças, em relação a este, há um maior distanciamento. Talvez devido por ser diferente, acaba por ser também extremamente surpreendente! Apesar de abordar à primeira vista uma temática dura, não deixa de ser uma leitura compulsiva e estranhamente descontraída dentro do género. Recomendo vivamente!






terça-feira, 2 de outubro de 2012

Passatempo Editorial Presença: Dan Buthler & Dag Öhrlund - Mord.Net


Desta vez, e em parceria com a Editorial Presença, a menina dos policiais tem para sortear, um exemplar do livro Mord.Net de Dan Buthler & Dag Öhrlund. Para participar no passatempo, tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.

Regras do Passatempo:
- O passatempo começa hoje dia 2 de Outubro de 2012 e termina às 23h59 do dia 8 de Outubro de 2012.

- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.

- O vencedor será contactado via e-mail.

- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.

- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui:
Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)



segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Anne Rice - O Anjo das Trevas [Divulgação Editorial Publicações Europa América]



Título: O Anjo das Trevas
Subtítulo: Os Cânticos do Serafim
Autora: Anne Rice
Colecção: Obras de Anne Rice
Preço: 17.50¤
Pp.: 144

A sequela d' O Tempo do Anjo

«Sonhei com anjos. Vi-os e ouvi-os numa enorme e interminável noite galáctica. Vi as luzes que simbolizavam estes anjos, voando aqui e ali, em laivos de um brilho irresistível […] Senti amor em redor de mim neste vasto e contínuo domínio de som e luz […] E algo semelhante a tristeza apoderou-se de mim e confundiu toda a minha essência com as vozes que cantavam, porque as vozes cantavam sobre mim.»

Assim começa o novo romance assombroso de Anne Rice, um thriller sobre anjos e assassinos, que nos conduz novamente aos mundos obscuros e perigosos de tempos passados. Anne Rice leva-nos para outros domínios, desta vez para o mundo de Roma no século XV, uma cidade de cúpulas e jardins suspensos, torres altas e cruzes por debaixo de nuvens sempre em mudança; colinas familiares e pinheiros altos… de Miguel Ângelo e Rafael, da Sagrada Inquisição e de Leão X, segundo filho de um Medici, dissertando sobre o trono papal…
E nesta época, neste século, Toby O’Dare, antigo assassino por ordem do governo, é convocado pelo anjo Malquias para resolver um terrível crime de envenenamento e para procurar a verdade sobre a aparição de um espírito irrequieto — um diabólico dybbuk. O’Dare em breve se vê envolvido no seio de conspirações negras e contra-conspirações, rodeadas por uma ameaça sombria e ainda mais perigosa, porque o véu do terror eclesiástico a cobre.
Enquanto embarca numa viagem de expiação, O’Dare é ligado ao seu próprio passado, com assuntos claros e obscuros, ferozes e ternos, com a promessa de salvação, e com uma visão mais profunda e rica do amor.


Anne Rice é uma autora consagrada de diversos best-sellers na área da literatura de fantasia e gótica. Entre êxitos como A Rainha dos Malditos e A Hora das Bruxas, alcançou a notoriedade com Entrevista com o Vampiro, um clássico que redefiniu a literatura de vampiros e foi adaptado ao cinema por Neil Jordan.


Adam Blake - O Enigma do Mar Morto [Divulgação Editorial Casa das Letras]

Sinopse: O ex-mercenário Leo Tillman e a ambiciosa polícia Heather Kennedy investigam uma série de mortes enigmáticas. As pistas levam-nos até aos manuscritos do Mar Morto, em concreto a um evangelho mortal escondido entre eles. Colocando a própria vida em risco, Tillman e Kennedy vão cruzar-se com um bando de sinistros assassinos que derramam lágrimas de sangue e acreditam ser descendentes de Judas. Estes «anjos caídos» irão fazer tudo o que estiver ao seu alcance para revelar o enigma dos manuscritos do Mar Morto - a verdade sobre a morte de Cristo - e assim mudar o mundo para sempre... Os acidentes sucedem-se: desde um aparatoso acidente de avião no deserto americano, um brutal assassinato na universidade de Londres até chegarem a uma cidade fantasma no México. O Enigma do Mar Morto é o mais emocionante thriller desde O Código Da Vinci.