quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Top 10 de 2015


Mais um ano que termina e gostaria de registar as melhores leituras do ano. Este ano pautou-se por uma menor disponibilidade para o blogue (com menos posts) e até as leituras foram reduzidas, como expliquei no post anterior.

Sem mais demoras, e sem qualquer ordem de preferência aqui deixo os meus preferidos de 2015:

No início do ano, logo em Janeiro, li o derradeiro volume da trilogia As Faces de Victoria Bergman, uma série que ficará na retina por muito tempo. Embora tivesse ficado algo decepcionada com o final, este livro, bem como os volumes antecessores, são de uma qualidade excepcional. 







Na realidade, eu já tinha lido este livro na edição da Gótica, mas confesso que não me recordava bem da história (embora no Goodreads estivessem lá as cinco estrelinhas). Para mim Gillian Flynn é exímia na caracterização de personagens repulsivas e na minha opinião, Objetos Cortantes supera ainda o Lugares Escuros e Em Parte Incerta. Imperdível!






Por falar em personagens especiais, lembro-me logo dos livros de Karin Slaughter. São muito, muito bons. Génesis é o terceiro da série protagonizada por Will Trent e creio que mantém a qualidade. Eu pelo menos não consigo indicar um preferido. São negros, entusiasmantes... 







Segundo livro da trilogia de Lewis, este livro entusiasmou-me muito. Adorei viajar até àquela ilha escocesa e desvendar o passado misterioso do pai da Marsaili. Fico a aguardar a publicação do terceiro pela Marcador. Já tinha gostado bastante do primeiro, também lido este ano. Este superou-o!







Claro que teria que incluir nesta lista Irène de Pierre Lemaitre. Abençoada editora Clube do Autor, já desesperava há tanto tempo por mais um livro deste autor.Irène, na minha opinião, não fia nada atrás de Alex, um dos melhores policiais que alguma vez li. É macabro, forte, repleto de passagens gráficas e faz uma alusão a algumas obras policiais. Um must-have na estante ;)






Este ano participei numa maratona de leitura conjunta das Crónicas de Gelo e Fogo (que não consegui concluir) mas houve um livro em particular que considero como um dos melhores que li este ano. Falo de A Glória dos Traidores, obra que se traduz por uma série de acontecimentos alucinantes. Bem, para quem vê a série como eu, não se torna uma grande surpresa... mas este livro é qualquer coisa de espectacular!





É inevitável dar 5 estrelas aos livros da Camilla Lackberg. Simplesmente adoro esta autora. Já me apaixonei pela família da Erika e os casos policiais são tão interessantes quanto a vida desta personagem.








Mais uma dupla sueca que me cativou. Segredos Obscuros é o primeiro de uma série que gostaria de ver publicada na íntegra no nosso país.









Adorei este livro! Li metade numa noite, assim sem conseguir parar! Adoro esse efeito dos livros em mim. Basicamente Não Contes Nada é a história de um homem que vai fazer tudo para proteger o seu filho. Foi extremamente emocionante e fez que com tivesse vontade de procurar os livros da autora publicados pela Editorial Presença.






Segunda Vida é um thriller psicológico por excelência e um verdadeiro abre-olhos para o mundo cibernáutico onde a fantasia se mescla com a realidade. Tal como o livro anterior, li cerca de metade numa só noite sem conseguir parar. Gostei mesmo muito!








Optar por 10 livros não é nada fácil quando o ano foi repleto de excelentes leituras. Gostei muito dos livros de M.J Arlidge e do novo da Mary Kubica.

O Jogo de Gerald impressionou-me muito bem como Sem Regras, provando que livros antigos têm tanta qualidade quanto os mais recentes no mercado dos thrillers. Não sou grande fã da escola do policial clássico mas gostei bastante do Crime Num Quarto Fechado de Hans Olav Lahlum.

Gosto imenso de thrillers psicológicos e ficaram-me na retina as histórias de Doce Tortura de Rebecca James e Pura Coincidência de Renée Knight. 

Por cá (e continua a ser uma falha minha, devo ler mais autores nacionais), tenho que destacar os fantásticos livros A Espia do Oriente e A Hora Solene de Nuno Nepomuceno.

Li uma trilogia fantástica, a de Wayward Pines. Também vi a série que ficou aquém dos livros, na minha consideração.

Vou partir para 2016 esperançosa que seja frutífero em bons livros tal como este ano que agora finda!
Bom ano para vós!

Balanço literário de 2015

Estamos praticamente no final de ano e é altura para fazer um balanço literário de 2015.
O número de livros lidos têm diminuído (e lembro-me que há dois anos li mais de 100) e creio que a tendência assim o será pelo que no próximo desafio de leitura do Goodreads, não serei tão ambiciosa. Este ano li 79 livros, não cumprindo, portanto, o meu desafio pessoal de ler 80 livros. Estive perto!

Vieram muitos livros cá para casa, pelo que uma das resoluções de 2016 (e correndo o risco de parecer cliché) será controlar as minhas compras no próximo ano. Isto porque, e acreditem que fiquei chocada!, comprei... nada mais, nada menos que 78, dos quais apenas li 5. Vieram muitos outros ofertados por editoras, que não contei para não me assustar. Outros foram ofertados pelo Ricardo, especialmente nos últimos tempos em que procurei afincadamente os livros das colecções Minutos Contados e Fio da Navalha.

Mas a compra livrólica do ano (que me permitirá poupar muitos tostões em livros) foi um e-reader. Eu já tinha um Mini Kobo mas confesso nunca ter usufruído muito do aparelho. Não obstante agora consegui render-me ao formato electrónico. Este ano, dos 79 livros lidos, 7 foram em formato e-book em que 3 foram em inglês. Gostaria muito de tornar um hábito a leitura nesse idioma.

Notei que em 2015 li alguns livros que não eram nem policial nem thriller. Falo das obras da Colleen Hoover e do Eleanor & Park de Rainbow Rowell, livros que se enquadram no género Young Adult. Tenho apreciado ler um livro fora da minha zona de conforto e após terminá-lo, encontrar o entusiasmo com que abraço as minhas leituras do policial e thriller.

2015 foi marcado por duas iniciativas muito interessantes a propósito de livros: as duas apresentações dos livros do meu querido Nuno Nepomuceno, a quem endereço novamente os meus agradecimentos por ter confiado em mim em tal tarefa. Fico muito feliz que autores como o Nuno vejam as suas obras publicadas, daí que me sinto muito satisfeita em ter lido a continuação do Espião Português!
Numa tertúlia promovida pela Gulbenkian a propósito da leitura policial em Maio, conheci o autor brasileiro Raphael Montes. Gostei muito desta conversa em que pude conhecer um pouco mais sobre as realidades da literaturas do género em países como o Brasil, Argentina e África. Do autor li Dias Perfeitos e O Vilarejo. Para 2016 guardei As Suicidas.

Também irei recordar, com muito carinho, o encontro entre os leitores promovido pela Editorial Presença na Feira do Livro de Lisboa. Foi nesta altura que começou o ciclo dos almoços livrólicos do GLA, uma iniciativa extremamente divertida e que me permitiu conhecer pessoas com interesses comuns aos meus.

Em jeito de conclusão, falta eleger as dez melhores leituras do ano. Vou ali ao Goodreads e meditar um pouco sobre o tema e já cá volto!

A Estante está mais cheia [Dezembro 2015]

Já não compro mais livros este ano! :)

Num dos meus últimos posts, mostrei-vos as minhas compras da promoção da Editorial Presença mas a estes juntaram-se muitos outros livros na estante.


Como sabem, andei a comprar livros desenfreadamente a fim de completar as colecções O Fio da Navalha e Minutos Contados. Em particulares, comprei O Espião Fiel, À Margem da Lei e Boas Notícias. Rio Abaixo veio da feira de Belém, foi 2,50€ e tendo em conta que achei bastante interessante o outro livro que li do autor, nem sequer hesitei e veio comigo.

Num passeio à livraria Sá da Costa encontrei o raríssimo, O Criminoso Pálido, por apenas 5€. Aproveito para recomendar aos meus leitores alfacinhas que visitem esta livraria. Já teve dias menos felizes mas parece-me reabilitada. Achei os preços bastante em conta, pelo menos os livros do género de literatura.

A Editora Individual enviou-me de surpresa dois livros: O Papa e o Mussolini e The Wolf Wilder - A Encantadora de Lobos. Li desta autora o Rooftoppers e achei que o livro é mesmo terno. 
O Mar Infinito veio da Editorial Presença. Tive oportunidade de presentear um seguidor com o primeiro desta saga, A 5a Vaga.

Fala-me de um dia Perfeito veio de uma troca de prendas no almoço de Natal promovido pelo GLA - Grupo dos Livrólicos Anónimos. O Ricardo recebeu, nesta mesma troca, A Rapariga Inglesa mas ainda não usurpei o livro ;)


Neste mesmo almoço tive algumas surpresas: a minha querida Adelaide ofertou-me O Projecto Midas e a minha querida Carla, Numa Fracção de Segundo e Jogada de Mestre. Obrigada pelo vosso contributo para a minha colecção :)
A minha querida Mira, uma menina com quem falo desde os primórdios do Facebook, ofereceu-me o Nas Teias do Crime, acompanhado de dois marcadores lindíssimos. Nem sei como agradecer!

Por falar em surpresas, recebi o White Jazz ofertado pelo Raul, um seguidor do blogue a quem endereço os meus agradecimentos, novamente!

Na véspera de Natal chegou cá a casa Um Requiem Alemão, o livro que me fez terminar a colecção, ofertado pelo meu mais que tudo. Mais tarde abri um presente do Ricardo e lá estava, Temos que Falar Sobre o Kevin. Já vi o filme baseado nesta obra e adorei!

Como rescaldo deste 2015, vejo muitos livros que chegaram à estante e poucos lidos... 
Em 2016 quero conter-me com as compras literárias. E vocês, compraram muitos livros neste ano que agora finda? Um fantástico ano novo para vocês!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Boas Festas!


Faço votos sinceros que os seguidores e visitantes da menina dos policiais passem um excelente Natal, repleto de saúde, felicidade, paz, amor e... como não podia deixar de ser, livrinhos. Thrillers e policiais, preferencialmente ;)

Que 2016 transborde em sucessos e concretizações pessoais e profissionais.

Quero agradecer-vos pelo apoio que me transmitem aqui no blogue. Muito obrigada! Em 2016 continuaremos por cá, sempre ávidos por bons crimes literários.

Sejam sempre muito felizes, amigos leitores!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

João Pinto Coelho - Perguntem à Sarah Gross [Opinião]


Sinopse: Fora ali que Sarah Gross aprendera a ser feliz. Mas eles chegaram e mudaram tudo.
Até o nome da cidade. Auschwitz?
Que raio era Auschwitz?

Em 1968, Kimberly Parker, uma jovem professora de Literatura, atravessa os Estados Unidos para ir ensinar no colégio mais elitista da Nova Inglaterra, dirigido por uma mulher carismática e misteriosa chamada Sarah Gross. Foge de um segredo terrível e procura em St. Oswald’s a paz possível com a companhia da exuberante Miranda, o encanto e a sensibilidade de Clement e sobretudo a cumplicidade de Sarah. Mas a verdade persegue Kimberly até ali e, no dia em que toma a decisão que a poderia salvar, uma tragédia abala inesperadamente a instituição centenária, abrindo as portas a um passado avassalador.
Nos corredores da universidade ou no apertado gueto de Cracóvia; à sombra dos choupos de Birkenau ou pelas ruas de Auschwitz quando ainda era uma cidade feliz, Kimberly mergulha numa história brutal de dor e sobrevivência para a qual ninguém a preparou.
Rigoroso, imaginativo e profundamente cinematográfico, com diálogos magistrais e personagens inesquecíveis, Perguntem a Sarah Gross é um romance trepidante que nos dá a conhecer a cidade que se tornou o mais famoso campo de extermínio da História.

Opinião do Ricardo: Perguntem a Sarah Gross é uma obra da autoria de João Pinto Coelho e publicada pela D. Quixote, tendo sido também uma das obras finalistas do Prémio Leya 2014. O autor, embora de nacionalidade portuguesa, poder-se-á dizer que é “um cidadão do Mundo”, parafraseando a famosa frase atribuída ao filósofo Sócrates através, naturalmente, do seu principal discípulo, Platão. O autor nasceu em Londres mas viveu a maior parte da sua vida em Lisboa, embora tenha também passado, por diversas vezes, pelos Estados Unidos. Embora arquitecto de formação, nos últimos anos, João Pinto Coelho tem-se dedicado a estudar o tema do Holocausto, tema esse que não é despiciendo quando falamos da presente obra.

A trama gira em torno da figura de Sarah Gross, uma mulher que nos é apresentada como tendo um certo carisma austero mas que se vai revelando, simultaneamente, como alguém de espírito doce, tenaz e até visionário procurando superar barreiras sociais e quebrar determinados estereótipos que se encontram enraizados no local onde decorre uma parte substancial da acção, o enigmático colégio de St. Oswald’s, situado na região da Nova Inglaterra, na costa Leste dos Estados Unidos e frequentado pelos descendentes das elites norte-americanas.

Estamos perante uma obra que contém duas narrativas paralelas, residindo neste ponto a primeira crítica à presente obra. Se no caso de uma das narrativas, sabemos que a mesma é feita por Kimberly Parker, uma jovem professora cujo destino leva até ao colégio de St. Oswald’s, o facto é que é uma segunda narrativa que nos dá a conhecer o percurso da vida de Sarah desde a sua infância até à idade adulta, sendo esta feita por narrador não participativo e omnisciente ou, pelo menos, assim pensamos até uma fase já adiantada da obra, na altura em que ambas as narrativas se cruzam.

No que concerne à narrativa de Kimberly poder-se-á dizer que a mesma é temporalmente mais estática, uma vez que se desenrola ao longo de alguns meses, centrando-se no processo de adaptação desta mesma personagem ao colégio e à sua relação com alguns membros já instalados naquele reduto elitista como Miranda, Clement, Mr. Forrester e, claro, Sarah Gross, ao mesmo tempo que Kimberly vai lidando com alguns dos “fantasmas” do seu passado numa narrativa lenta mas cuja tensão vai aumentando até ao seu zénite que dá lugar a um longo anti-climax (demasiado longo, acrescentamos), mal as narrativas se fundem.

Falando ainda da segunda narrativa, esta decorre ao longo dos vários anos que medeiam entre o nascimento de Sarah e a sua chegada à idade adulta, centrando-se tanto nela como nos seus progenitores, Henryk e Anna, como na sua amiga Esther, estabelecendo-se um notório paralelismo entre a adaptação a uma nova vida por parte de Sarah, no continente europeu e o que acontece a Kimberly com a sua chegada a St. Oswald’s. Também nesta segunda narrativa, sentimos o adensar da tensão à medida que ventos da guerra se espalham pelo velho continente.

Não obstante os pontos positivos que surgem sublinhados na própria sinopse, na contracapa do livro, designadamente a riqueza das descrições e o nível de detalhe das mesmas, num olhar quase cinematográfico sobre os locais onde decorre a acção, a verdade é que, no nosso entender, a obra enferma de algumas incoerências. Desde logo a já referida questão do narrador omnisciente não participativo, mas também o facto de nessa mesma narrativa se passarem vários capítulos onde a figura central (ou mesmo aglutinador) é o seu pai, Henryk, sabendo-se apenas de Sarah através de cartas por ela enviadas a partir da Universidade de Gottingen, quer aos seus pais, quer a Esther. 

Lendo a obra compreendemos o contexto em que surgem estes capítulos dedicados ao pai de Sarah, no sentido de explicar os “fantasmas” que também atormentam esta personagem (e aproveitamos para acrescentar que esta obra é rica em personagens que carregam sombras dos respectivos passados, talvez até em quantidade excessiva), contudo, não deixamos de considerar uma opção menos positiva, a de preferir centrar a narrativa na carreira política de Henryk em Oshpitzin, ao invés de permitir que o leitor acompanhasse a vida de Sarah, o seu percurso académico e o encontro com Aleck Hirsch em Gottingen, sobretudo numa altura tão crucial e fervilhante da história da Alemanha, como a da ascensão do Partido Nacional-Socialista (NSDAP), o que não se afiguraria, decerto, como tarefa difícil para um estudioso do Holocausto.

Em suma, estamos perante uma narrativa, sem sombra de dúvidas, pungente e, nalguns momentos, bastante interessante e surpreendente, mas que, na nossa modesta opinião, parece-nos bem longe das críticas que apontam este livro como uma obra-prima.
Por certo ficaremos atentos a novas obras deste autor.  

Passatempo de Natal: Trilogia Freelancer de Nuno Nepomuceno


Desta vez, e em parceria com o autor Nuno Nepomuceno, a menina dos policiais tem para sortear uma trilogia constituída pelos livros O Espião Português, A Espia do Oriente e A Hora Solene. Para participar no passatempo tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.
São mantidos os moldes do passatempo anterior: a partilha do passatempo numa rede social, pública, garante ao participante mais uma entrada válida!

Regras do Passatempo:

- O passatempo começa hoje, 23 de Dezembro de 2015 e termina às 23h59 do dia 31 de Dezembro de 2015.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue não se responsabiliza por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)

Para mais informações sobre o livro O Espião Português, clique aqui
Para mais informações sobre o livro A Espia do Oriente, clique aqui
Para mais informações sobre o livro A Hora Solene, clique aqui

domingo, 20 de dezembro de 2015

Resultado Passatempo Natal [Editorial Presença] Pack: A 5ª Vaga + Origamis - Animais da Quinta


Com a preciosa colaboração da Editorial Presença, a menina dos policiais tinha um um pack constituído pelos livros A 5ª Vaga de Rick Yancey e Origamis - Animais da Quinta para oferecer. 
Desde já agradeço à editora e aos participantes que contribuíram para o sucesso deste passatempo. Com 187 participações válidas, as respostas correctas eram:

1. A que colecção pertence o livro A 5ª Vaga? Via Láctea
2. A obra A 5ª Vaga foi adaptada para cinema e estreará em 2016 em Portugal. verdadeiro
3. Que autor se refere ao livro A 5ª Vaga como "Uma leitura absorvente e compulsiva"? Justin Cronin
4. Quantos animais diferentes se podem construir, recorrendo ao livro Origamis - Animais da Quinta? 25

Note-se que este passatempo tinha uma particularidade facultativa: quem partilhasse o passatempo no Facebook, no seu mural e de forma pública, a participação era duplicada. Assim, quem participaria na posição 1 e cumprisse este requisito, participa com os números 1 e 2. O objectivo era divulgar o blogue aos amigos :)

E após um sorteio no random.org, a vencedora é:

91 - Maria Costa (Santa Iria de Azóia)

Parabéns à vencedora!!! A todos os que tentaram mas não conseguiram, não desistam pois terei o maior prazer em fazer estes passatempos! Boa sorte e boas leituras para todos!

Para mais informações sobre a editora Editorial Presença, clique aqui

Jo Nesbø - O Fantasma [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: O Fantasma é o nono livro da saga de Harry Hole, uma série que, a meu ver, tem elevado a fasquia do policial a cada livro publicado.
Contudo, creio que O Fantasma é algo diferente dos livros antecessores. A narração é distinta e convidativa à introspecção, uma vez que, alternada com a acção propriamente dita, temos os testemunhos de Gusto, a vítima mortal da presente obra. Uma fórmula já explorada pelo autor Mons Kallentoft que tem como objectivo contar um pouco sobre a personagem que é assassinada.
Além disso, a investigação do crime dispersa-se por entre a temática do submundo da droga. Em muitas passagens, O Fantasma relembrou-me, em certa medida, o enredo da série Breaking Bad, pois o cerne da trama é o desenvolvimento de uma nova droga no submundo de Oslo.
Daí que esta história se centra nas relações estabelecidas dentro deste meio, onde o vício se imiscui com o negócio ilícito de contrabando de drogas.

Apesar de não apreciar histórias que tenham como pano de fundo o tráfico de drogas, a trama agradou-me devido ao conflito interno que se instala em Harry Hole. É que Oleg, o filho da sua ex namorada Rakel Fauke, é suspeito do homicídio de Gusto e cabe a Harry discernir a componente pessoal das provas que acusam o jovem. 
Para quem acompanha a saga, sente uma familiaridade para com as personagens e por isso, chocou-me que aquele menino de quem me recordo de O Pássaro de Peito Vermelho já seja um adolescente e tenha tomado decisões erradas no seu percurso. Daí que senti, durante toda a leitura, uma grande ansiedade na resolução do caso, maior ainda que nos livros antecessores.

Apesar das temáticas abordadas, é indiscutível que o autor tenha uma capacidade exímia de nos manter presos à história, que como podem constatar, é algo complexa. Não obstante ter deixado um final em aberto com questões que serão certamente respondidas no próximo livro da saga. 
Confesso, no entanto, ter ficado bastante surpresa com o final e com o desvendar do homicídio de Gusto. Apesar de não ter equacionado, achei bastante lógico.

Devo admitir que O Fantasma não destronou os meus preferidos que eram O Leopardo e O Boneco de Neve (atento que este último será adaptado para cinema já no próximo ano, notícia que me apraz bastante).
Fico a aguardar pela publicação de mais uma obra de Nesbo, um autor que se destaca nas minhas preferências literárias.
Tanto quanto sei, Baratas (o segundo livro da saga) será publicado no primeiro trimestre de 2016.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A Estante está mais cheia [Especial Editorial Presença]

Na minha estante costumo arrumar os livros por autor mas um dia destes, por sugestão do Ricardo, dispus as colecções por ordem e apercebi-me que me faltavam cerca de 20 livros para terminar a colecção O Fio da Navalha e uns quantos para findar os Minutos Contados. 
Desde então que me sinto determinada em completar as colecções mencionadas e fui adquirindo uns títulos, alguns actualmente esgotados, em alfarrabistas e particulares. Acabei por contactar a Editorial Presença com a listagem dos livros que me faltavam e eis que a editora me faz uma proposta: dado que alguns livros estavam esgotados e por conseguinte não poderiam ser vendidos, por cada livro que comprasse, um dos descontinuados seria oferecido.
Fui ao site verificar que livros ainda constam do catálogo e deparei-me com a promoção da Editorial Presença de Natal:

http://www.presenca.pt/natal2015/?UDSID=%A7%A7%A7%A7001512161236540029232769%A7%A7%A7%A7

Depois de algumas simulações para perfazer os 80€ (e ter o desconto de 50%), consegui chegar a um consenso: no cesto constavam A Arte de Matar, O Caderno da Morte, Sangue Vadio e Na Pele do Diabo pela módica quantia de 42€.

Hoje chegou a encomenda:


Os livros de oferta foram Um Assassino Entre os Filósofos, Violetas de Março, A Morte de um Jornalista e A Tentação do Dinheiro. Confesso que ia por o pacote na árvore e abrir quando fosse Natal mas a minha curiosidade levou a melhor. Por isso, mostro também as minhas colecções:



Faltam-me 3 livros da colecção Fio da Navalha:

24 - O Criminoso Pálido de Philip Kerr
29 - Um Requiem Alemão de Philip Kerr
107 - White Jazz de James Ellroy

Faltam-me 2 livros da colecção Minutos Contados:

13 - O Espião Fiel de Alex Berenson
35 - Onde Moram as Sombras de Michael Ridpath

Claro que um gesto destes não é banal. Não é qualquer editora que oferta livros descontinuados para satisfazer a vontade de uma leitora ávida por policiais (e determinada em terminar estas colecções das quais vos falei hoje). 
Mas a verdade é que a Editorial Presença já me presenteou outrora com gestos bonitos e este foi mais um. Lembro-me que foram à minha casa, morava ainda em Benfica, para me trocar o Post Mortem por um exemplar mais antigo de capa preta (era o pretendido). No ano passado vieram à minha actual casa, em Linda-a-Velha, para trocar o último dos Hunger Games com a capa do filme. Isto para não falar da surpresa este ano, na feira do livro, em que fui das leitoras contempladas a receber em primeira mão o livro A História Secreta da Donna Tartt.
Sim, sinto-me especial. Tudo graças a uma editora que interage diariamente com os seus leitores, de uma atenção e dedicação incomensuráveis. Obrigada, Editorial Presença!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

S.J. Watson - Segunda Vida [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Quatro anos após o lançamento de Antes de Adormecer, S.J. Watson volta às lides literárias com Segunda Vida. Sobre a sinopse pouco sabemos, uma vez que esta consiste num conjunto de frases que apresentam uma dicotomia entre si. Não deixa, no entanto, de ser um ponto de partida extremamente enigmático pois lancei-me nesta leitura sem saber muito bem com o que me iria deparar, pelo que o efeito surpresa foi ainda maior.

Baseado num tema extremamente actual, o perigo dos encontros cibernéticos, Segunda Vida apresenta-nos uma mulher casada, Julia Plummer, que vai experienciar uma vida dupla. Partindo dessa premissa, a obra convida-nos à reflexão sobre os sites de encontros, muito em voga actualmente.
O primeiro contacto de Julia com um site de encontros é motivado por um acontecimento grave (o qual irei, obviamente, omitir) que ocorre logo no início da trama. Sempre tive em mente esta ocorrência e a forma como a mesma se podia interligar com o desenvolvimento da acção, mas confesso que fui apanhada desprevenida na recta final da história.

Eis uma trama bastante célere, desprovida de elementos supérfluos e pautada por uma tensão psicológica acentuada. Em certos momentos esta obra recordou-me o argumento do filme Atracção Fatal, uma vez que explora os comportamentos obsessivos.
Igualmente intrigantes são as revelações alusivas ao seio familiar de Julia, acabando por constituir uma surpresa tão intensa quanto a acção propriamente dita.

Julia é uma personagem complexa e que convida a uma reflexão sobre a rotina e a monotonia que se vão instalando num casamento ao longo dos anos, muito embora essa situação possa passar despercebida. A protagonista apenas percebe que o seu casamento se tornou monótono a partir do momento em que se deixa enredar na complexa teia de frequentadores de uma rede de encontros.

Um aspecto exímio que S.J. Watson retrata nas tramas é a indecisão na definição de identidade dos seus personagens, tornando a trama bastante psicológica. Relembro que Christine, a protagonista de Antes de Adormecer, tinha uma disfunção a nível da identidade, esquecendo-se de quem era no início de cada dia. Julia acaba, a certo ponto, por viver duas vidas paralelas em que a existência cibernética se funde com o quotidiano.

Segunda Vida não fica nada atrás do romance de estreia de S. J. Watson. Um excelente thriller psicológico bastante actual. Gostei imenso!




quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Lançamento "A Hora Solene" de Nuno Nepomuceno


E foi ontem, dia 8 de Dezembro, que estive novamente a apresentar um livro de um autor que muito admiro e acarinho, o Nuno Nepomuceno. Já tinha estado, no dia 13 de Maio, a apresentar o segundo livro da trilogia, A Espia do Oriente e desta vez o autor não nos deixou muito tempo à espera. Confesso que estava desesperada com aquele final d´A Espia!
A Hora Solene está à venda desde dia 11 de Novembro, tendo sido ontem o seu lançamento oficial, um evento conduzido pelo editor da TopBooks, o Fernando, e a Sofia do Bran Morrighan, tornando um momento muito especial.

Como já referi aqui no blogue e ontem na apresentação, a trilogia Freelancer é de grande qualidade. Eu, que não aprecio o subgnénero da Espionagem, não consegui ficar indiferente ao espião André Marques Smith. Uma série repleta de emoções fortes que se espelham nas missões que o espião protagonizou como nas experiências da sua vida pessoal. Não me esquecerei tão cedo do André.

O evento, pautado por rasgados elogios ao autor bem como às obras, findou com uma sessão de autógrafos e tertúlia entre os fãs do Nuno que lá estavam. O Nuno é exímio na interacção com o leitor mostrando uma dedicação e simpatia desmesurada, palavras partilhadas também pelo seu editor.
Foi, indubitavelmente, um momento muito bem passado!

A trilogia Freelancer finda agora mas sei que muitas outras histórias virão aí. E nós cá esperamos! Obrigada, Nuno!

Paulo Reis - Operação Negócios Privados [Opinião]


Sinopse: Pedro Baltazar, o Velho, como é conhecido nos meios da secreta, tem contas antigas a ajustar com a verdade. Mas hoje, a verdade esconde-se de tantas maneiras, e sob tantas camadas de informação cuidadosamente injectada, que parece impossível sequer de localizar.
Desde a operação em curso às ramificações do fundamentalismo islâmico que actua em Portugal, à «toupeira» a que é preciso dar caça dentro dos próprios Serviços de Segurança e Informação, o Velho é posto à prova em várias direcções.
Até o polvo da alta finança, que domina por completo políticos e jornalistas - e logo a «realidade» que nos é servida -, vem requerer os seus serviços, na pessoa do Dr. Hansen, impecável representante da Fundação Reflectir Portugal, fachada do Grupo Privado de Negócios, fachada, por sua vez, dos donos de todos nós… 

Opinião do Ricardo: Operação Negócios Privados poder-se-á considerar como um thriller político com espionagem à mistura e o autor é Paulo Reis, um português nascido em Angola com uma carreira de jornalista feita sobretudo no território de Macau. 

Logo desde o início da narrativa travamos conhecimento com o protagonista, Pedro Baltazar, um agente dos Serviços de Segurança e Informação cuja alcunha “o Velho” subentende que se trata de um agente muito experiente. A trama desenrola-se então a partir de um encontro do protagonista com o Dr. Hansen, uma figura ligada aos meandros do poder político e económico. Nesse encontro é pedido a Pedro Baltazar que efectue uma investigação a título particular com o intuito de impedir um iminente escândalo político.

Ao aprofundar essa investigação privada, Pedro Baltazar vai então levantar o véu sobre uma intrincada teia de intrigas políticas e espionagem com ramificações em Portugal, Angola, China e Tailândia. A sua investigação trará também reminiscências dos seus tempos de operacional no território de Macau antes de 1999. Simultaneamente, o protagonista vai também efectuando várias outras operações relacionadas com eventuais ameaças terroristas, quer com a descoberta de “toupeiras”, ou seja, informadores no interior dos próprios serviços secretos.

O facto de o protagonista não ter mãos a medir, tratando de vários casos ao mesmo tempo, contribui para o enriquecimento da narrativa, mantendo-a, desse modo, num ritmo elevado e fixando o leitor à trama, impedindo que haja momentos mortos, sendo esse o aspecto mais positivo que se retira da leitura da presente obra pois tratando-se de um livro pouco denso (apenas 248 págs.) há sempre algo a acontecer.

Embora possamos duvidar da personalidade dúbia do protagonista, acabamos por ser agradavelmente surpreendidos com a sua inteligência e perspicácia, embora o facto de se tratar de um homem já maduro e experiente pode não cativar os leitores mais jovens.

Um ponto menos positivo para quase inexistência de personagens femininos, sendo Júlia, a secretária do director dos Serviços de Informação, uma das raras excepções. Parecendo inicialmente uma personagem secundária, vamos, aos poucos, percebendo que Júlia tem uma personalidade muito forte e uma tremenda argúcia, ao ponto de pensarmos que é ela quem controla, efectivamente, os serviços.

Em suma: Trata-se de uma leitura intrigante e movimentada que certamente não desapontará os apreciadores deste género literário.


Stephen King - Bem-Vindos a Joyland [Opinião]

  

Sinopse: AQUI

Opinião: Bem-Vindos a Joyland é uma das obras mais recentes de Stephen King, tendo sido publicada em 2013. Estava ansiosa pela sua publicação desde que fui à rentrée da Bertrand, onde foi comunicado o seu lançamento para os últimos meses de 2015.
Confesso que por vezes descuro este autor mas este ano redescobri o prazer de ler as suas obras aquando li O Jogo de Gerald. Desde então que tento coleccionar as obras de King e a minha estante dedicada ao autor está já assim:


Devo admitir que tenho uma ideia pré concebida (e provavelmente errada) que me faz relacionar o autor Stephen King com o género do terror. Estou ciente que muitos de vós discordarão mas eu nunca li a série da Torre Negra, saga que, segundo ouvi dizer, se aproxima mais do género Fantástico.

Dos livros que li, constatei que o autor é exímio a explorar as várias fontes que despoletam o medo ou a angústia, sentimentos que, penso ser consensual, são palpáveis ao leitor.
E a capa de Bem-Vindos a Joyland, com aquele palhaço tenebroso, indicava-me que este seria um livro de terror. Contudo, enganei-me. Este livro, com menos de 300 páginas, é uma história onde as personagens têm um peso superior à vertente de terror. A trama fala da experiência de Devin, um estudante universitário, como trabalhador de um parque de diversões no Verão. No local de trabalho, uma feira popular intitulada de Joyland, ouve que esta feira está supostamente amaldiçoada dado que morreu uma jovem numa diversão e alguns visitantes alegam ver o seu fantasma.

Gostei da forma como o livro está narrado. Devin é um homem adulto que conta, com bastante nostalgia, a experiência que teve nesses tempos, as pessoas que foi conhecendo e as lições que foi aprendendo e que resultaram no seu amadurecimento. 
Outro aspecto inerente à narração é a forma como ele fala dos amigos no futuro. Pessoas com quem se relacionou nos tempos em que trabalhava no Joyland e, vários anos volvidos, o destino dessas personagens.
Achei bastante invulgar esta narrativa, ainda para mais se tivermos em conta que foi escrito por King.

Sobre o suspense, creio que este se dilui muito devido ao dramatismo das situações protagonizadas por Devin. O autor tem a capacidade de nos envolver na história e com as personagens (em particular sensibilizou-me um menino com uma doença terminal) contudo para quem espera um livro típico de King, como eu, creio que ficará desiludido. 
Existe, como é hábito do autor, uns laivos de sobrenatural e uma investigação por parte de Devin para descobrir o assassino de Linda Gray. No entanto, esta componente é bastante leve. Não é um livro assustador nem impressiona pelas cenas descritas mas comove o leitor devido à história de vida das personagens.

Em suma, Bem-Vindos a Joyland é um bom livro e lê-se rapidamente mas para quem conhece (e delira) com as histórias de Carrie, Misery, The Shining e outros, esta obra vai saber a pouco. Vale a pena, no entanto, conhecer esta faceta do autor, mais desprendida do género a que nos habituou.


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Passatempo Natal [Editorial Presença] Pack: A 5ª Vaga + Origamis - Animais da Quinta


Desta vez, e em parceria com a Editorial Presença, a menina dos policiais tem para sortear um pack constituído pelos livros A 5ª Vaga de Rick Yancey e Origamis - Animais da Quinta. Para participar no passatempo tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.
São mantidos os moldes do passatempo anterior: a partilha do passatempo numa rede social, pública, garante ao participante mais uma entrada válida!

Regras do Passatempo:

- O passatempo começa hoje, 1 de Dezembro de 2015 e termina às 23h59 do dia 18 de Dezembro de 2015.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue e as editoras não se responsabilizam por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)

Para mais informações sobre a Editorial Presença, clique aqui
Para mais informações sobre o livro A Vaga, clique aqui
Para mais informações sobre o livro Origamis - Animais da Quinta, clique aqui 






segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A Estante está mais cheia [Novembro 2015]

Certo...Eu nem quero contar os livros! O meu marido afiança que ultrapassam as duas dezenas (acompanhado pelo discurso da falta de espaço...). Sinceramente estou super feliz com os novos habitantes da estante.
Novembro foi marcado por algumas mudanças na minha vida que se traduziram num menor tempo para o blogue (estou agora a adaptar-me às novas rotinas e a ter saudades de escrever por cá pelo que Dezembro será mais rico em posts. Assim o espero...)

No entanto, a paixão pelos livros permanece e aqui está o resultado. Vamos começar pelas trocas: 


Sabem aquelas pessoas que nos enchem o coração? A Carla e a Milú são duas delas e estes livros vieram por troca, na minha opinião injusta pois recebi uma maior quantidade de livros do que era suposto. Guardo-os com imenso carinho e a Milú impulsionou-me para terminar a minha colecção O Fio da Navalha depois de ter constatado que me faltavam pouquíssimos! O que me leva às compras...


São cinco os Fio da Navalha que consegui a muito custo pois parece que estão esgotados. Não foram caros e os dois últimos foram ofertados pelo marido. Mais um título para os Minutos Contados e o último da Tami Hoag que me faltava na minha colecção. Já não compro mais! Só em 2016!

Por falar nas ofertas:
A minha querida Carla ofertou-me A Maldição do Stephen King, livro que procurava há tanto, tanto tempo. Obrigada, amiga! Do autor, e pela Bertrand, chegou-me Joyland. Estou a lê-lo e bastante expectante com o que aí vem! 
Um presente muito especial foi A Hora Solene do Nuno Nepomuceno. Já li, gostei mesmo muito da trilogia e no próximo dia 8 estarei, juntamente com a Sofia Teixeira do blogue Morrighan, a apresentar o livro na Fnac do Colombo.
Emoções Quentes e Irène vieram do Clube do Autor. Já li o livro do Pierre Lemaître e caramba... não fica nada atrás do Alex. Classifiquei-o com cinco estrelas e quero escrevinhar sobre o mesmo em breve. 
A Casa de Bonecas veio da TopSeller e O Fantasma de Jo Nesbo chegou-me pela Dom Quixote. São livros que anseio ler muito em breve! Segunda Vida de S.J. Watson veio da Jacarandá. Foi a minha leitura recentemente e gostei mesmo muito!
Já Deixa-te Levar de Megan Maxwell e O Misterioso Senhor G vieram de surpresa da Planeta. Muito obrigada! Surpresa também foram As Reputações e O Último Adeus que vieram pela Penguin Randon House. Agradeço a todas as editoras parceiras pelos miminhos!

Agora é tentar alguma contenção para o Dezembro. E vocês compraram muitos livros neste mês que agora finda?

domingo, 29 de novembro de 2015

Nuno Nepomuceno - A Hora Solene [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: A Hora Solene é o derradeiro volume da trilogia Freelancer da autoria de Nuno Nepomuceno. Confesso que era um livro muito aguardado desde Maio uma vez que o desfecho de A Espia do Oriente tinha-me deixado em suspense (e creio que aos demais leitores também).

Os primeiros capítulos parecem confirmar o pior, conduzindo-nos a um funeral onde era notória a consternação por parte dos familiares do André. No entanto, esta é apenas a primeira falsa pista de tantas com que nos iremos deparar em A Hora Solene. 
Este volume é particularmente repleto de revelações dentro da fórmula já conhecida do autor onde a acção se imiscui com o lado mais pessoal das personagens, em especial do espião português. Indubitavelmente, é uma personagem que conquista cada vez mais quem seguiu de perto esta trilogia.
No entanto, e desde o volume antecessor, que o protagonismo deixou de recair unicamente sobre o espião, passando a incidir também sobre a enigmática China Girl.
Em A Hora Solene, o leitor apercebe-se das motivações que levaram ao desfecho do volume anterior.

Mais uma vez deambulei por locais magníficos da Europa, onde a riqueza das descrições ditaram uma ida até aos mesmos, sem que saísse do sofá. E os pormenores alusivos à cultura dos países em questão reflectem uma pesquisa bem conseguida por parte do autor, o qual congratulo.

A trilogia Freelancer vai muito além de uma série de espionagem, subgénero que descuro nas minhas leituras habituais. É, como referi, uma trilogia envolvente na medida em que abraça a vida familiar de André com as missões do espião, esmiuçando uma relação plena com os pais e irmã (agora que o protagonista conhece o seu passado), bem como as aventuras com o seu cão Kimi e o recém chegado Tommy.

Gostei bastante do final da trilogia ainda que, à parte de algumas revelações que foram surpreendentes, o desfecho acabou por ser, na minha modesta opinião, algo previsível. Terminou como eu gostaria (e acredito veementemente que muitos leitores também). Esbocei um sorriso enquanto li o final e este permaneceu enquanto li os agradecimentos e reparei que o autor me mencionou. Eu é que agradeço, Nuno.

Em suma, estamos perante uma trilogia de elevada qualidade e é nacional. Muitíssimo bem escrita e de enredo envolvente. É pois uma saga que recomendo aos leitores de policiais.
Estou certa que fará as delícias dos amantes do subgénero Espionagem.
Quanto a mim, fico a aguardar mais obras por parte do autor Nuno Nepomuceno.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Carlos Ruiz Zafón - A Trilogia da Neblina [Divulgação Editorial Planeta]


Data de publicação: 11 Novembro 2015 
 
               Preço com IVA: 29,95
               Páginas: 728
               ISBN: 9789896576943

Todo o mistério e as emoções dos primeiros livros de um dos autores mais lidos em todo o mundo.
A Trilogia da Neblina oferece ao leitor uma inigualável combinação de aventura, mistério e emoções, pela mão do magistral narrador de A Sombra do Vento, Carlos Ruiz Zafón.

Este livro, em capa dura, com sobrecapa e com mais de 700 páginas, reúne os três primeiros livros de Zafón - O Príncipe da Neblina, O Palácio da Meia-Noite e Luzes de Setembro – que formam um ciclo de romances, misteriosos e fantasiosos.

Plenos de intriga e suspense, as três histórias confirmam um típico romancista onde se misturam elementos que vão desde a literatura fantástica e gótica à narrativa visual, tudo combinado com a grande força narrativa e estilo inconfundível do autor, que convida os leitores a entrar num excitante mundo de leitura e a desfrutar da magia das palavras.

Sinopse: Numa misteriosa casa na costa atlântica, longe de Londres e ameaçado pela guerra, Max vai descobrir que os desafios do presente, têm amiúde a sua razão de ser em pactos selados há muito tempo, onde habitam seres como O Príncipe da Neblina.

Em Calcutá de 1932, um comboio em chamas atravessa a cidade e o círculo de amigos de Ben e Sheere enfrentará o mais terrível e mortífero enigma da cidade dos palácios, uma aventura em O Palácio da Meia-Noite, que mudará as suas vidas.

Entre Paris e um estranho farol da Normandia desenrola-se As Luzes de Setembro, onde Irene e Ismael se adentram no mistério de um fabricante de brinquedos que vive entre seres mecânicos e sombras do passado, entre os dois irão crescer laços que os vão unir para sempre.

Sobre o autor:  Carlos Ruiz Zafón é um dos autores mais lidos e reconhecidos em todo o mundo. 
Inicia a sua carreira literária em 1993 com O Príncipe da Neblina (Prémio Edebé), a que se seguem O Palácio da Meia-Noite, As Luzes de Setembro e Marina. 
Em 2001 é publicado o seu primeiro grande romance, A Sombra do Vento, que rapidamente se transforma num fenómeno literário internacional. 
Com O Jogo de Anjo (2008) regressa ao Cemitério dos Livros Esquecidos, e com O Prisioneiro do Céu revisita os heróis de A Sombra do Vento. 
As suas obras foram traduzidas em mais de quarenta línguas e conquistaram numerosos prémios e milhões de leitores nos cinco continentes.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Kate Morton - O Último Adeus [Divulgação Editorial Suma de Letras]


Data de publicação: 9 Novembro 2015 

               Título Original: The Lake House

               Preço com IVA: 19,90
               Páginas: 632
               ISBN: 9789896650148

Sinopse: Numa majestosa casa de campo inglesa um miúdo desaparece sem deixar rasto durante a festa do solstício de Verão. Apesar da exaustiva investigação policial não se encontra rasto algum. A família do miúdo, desfeita e desesperada, faz as malas, fecha as portas e regressa a Londres para nunca mais voltar.
Setenta anos depois a inspectora de polícia londiniense Sadie Sparrow, de visita na casa de seu avô em Cornualha, saí a correr pelo bosque e encontra uma mansão abandonada. Espreita através de uma janela e sente que alguma coisa terrível aconteceu nessa casa. Agora, cheia de curiosidade, esta decidida a descobrir que é o que aconteceu.

Sobre a autora:  Kate Morton, a mais velha de três irmãs, cresceu nas montanhas do Nordeste da Austrália, em Queensland. Formou-se em Arte Dramática e Literatura Inglesa e está a fazer o doutoramento na Universidade de Queensland. Vive entre Londres e Brisbane com a família.
É uma das autoras mais reconhecidas mundialmente: todos os seus romances alcançaram as listas de livros mais vendidos, estão publicados em 38 línguas e já venderam mais de 8 milhões de exemplares.