sábado, 31 de outubro de 2015

A Estante está mais cheia [Outubro 2015]


Mais um mês que termina e uns livrinhos que entraram na minha estante. Não me perdi muito, comprei dois livros: o (esgotadíssimo) livro de Stephen King, A História de Lisey que encontrei no OLX por um preço irrisório e, porque suspeito que irei gostar dos policiais da Nora Roberts, Oferenda Mortal que me custou 5€ na feira de alfarrabistas do Chiado.

Mama Lou de Charlotte Carter foi oferta do Ricardo (é de uma colecção chamada Damas do Crime, aos poucos quero reuni-los todos). Gostaria de endereçar os meus agradecimentos às editoras parceiras: à Individual pelo vol.2 da Escola do Bem e do Mal; à Saída de Emergência pelo Fangirl, à Penguin Randon House pelo Quando as Pombas Desaparecem e finalmente à TopsSeller pelos livros As Gémeas do Gelo, Vidas Roubadas e Alex Cross Fogo Cruzado.

E vocês perderam-se muito em compras livrólicas?

Happy Halloween :)

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Teri Terry - Slated [Opinião]


Sinopse: Kyla Davis está prestes a entrar numa nova vida. As suas memórias foram apagadas e, com elas, todo o conhecimento que tinha antes de ter sido Reiniciada. Como pena para um crime que, como tudo o resto, desconhece, tudo o que a identificava foi removido. Agora, Kyla tem à sua espera uma nova família e um novo início de vida, e a responsabilidade de cumprir tudo aquilo que esperam dela – caso contrário, as consequências poderão ser pouco agradáveis.Mas, mesmo enquanto se tenta adaptar à comunidade, Kyla começa a questionar. Há pessoas a desaparecer à sua volta e uma vigilância opressiva em que todos parecem estar apenas à espera que ela cometa o seu primeiro erro. E, algures por dentro, há memórias que lutam para surgir. Talvez ela não seja apenas a boa menina Reiniciada que todos lhe exigem que seja. Mas quem é, então?

Opinião do Ricardo: Slated é mais um romance dirigido a um público adolescente também denominado como young adult. 
Esta trama desenrola-se num ambiente futurista inserido numa narrativa de cariz distópico, embora não estejamos perante um cenário pós-apocalíptico, mas mais perante um ambiente futurista totalitário, podendo-se consubstanciar esta obra como uma realidade alternativa ao jeito da clássica tradição orwelliana. 

Neste mundo futurista as autoridades criaram um método de punição para quem seja considerado um criminoso, o Reinício. Este método consiste no internamento compulsivo do visado, sendo-lhe apagadas todas as memórias e dando-lhe uma segunda oportunidade a partir do zero, sendo-lhe incorporado um aparelho denominado Levo que vai medido os níveis de tensão e ansiedade de forma a controlar os ímpetos dos reiniciados, sendo dez o valor correspondente à felicidade suprema e um o valor mínimo correspondente a um estado de raiva e depressão, estado esse que supostamente desencadeia uma reacção por parte do próprio Levo capaz de deixar o seu utilizador inconsciente antes que o mesmo consiga partir para situações de agressão.

Travamos então conhecimento com Kyla, uma adolescente de dezasseis anos que foi reiniciada. Contudo, Kyla apercebe-se que os pesadelos não são apenas responsáveis pelos seus níveis de ansiedade que fazem disparar o seu Levo, mas são também reminiscências do seu passado do qual não era suposto ela lembrar-se. Kyla irá descobrir também que ela e o seu Levo têm uma estranha relação com situações de raiva e agressão.

Ao sair do hospital onde têm lugar os reinícios, Kyla é entregue a uma família de adopção, que anteriormente adoptara uma outra reiniciada, Amy, que será agora a irmã da protagonista. Ao entrar na sua nova família Kyla goza de alguma protecção do pai face à mãe que se apresenta como alguém bastante severo e distante. Contudo, à medida que a história se vai desenrolando e Kyla vai colocando as suas interrogações observamos uma mudança na atitude de alguns dos personagens.

Paralelamente Kyla vai travando amizade com alguns adolescentes, apercebendo-se de uma divisão profunda social entre reiniciados e não reiniciados, bem como na presença constante e incómoda dos “lordens” que lhe são apresentados como zeladores pela paz social.

Creio que, na presente crítica, será necessário destrinçar os elementos que constituem uma novidade dentro do género, como a temática em torno do reinício, bem como a ideia de controlo emocional através do dispositivo tecnológico Levo, o que se distancia um pouco das distopias mais clássicas que pretendem o mero controlo da informação dirigida às massas para, desse modo, formatar a opinião das mesmas.

Não obstante estes factores foram vários os momentos ao longo da leitura em que senti que estava a ler uma espécie de adaptação para adolescentes do célebre Mil Novecentos e Oitenta e Quatro de George Orwell, porque desde a entrada em cena dos “lordens” até ao controlo parental e social, tudo parece apontar descaradamente para reminiscências do Big Brother orwelliano. Porém, ao invés de um funcionário ministrial, temos como protagonista uma jovem com dotes de artista e com algumas capacidades atléticas acima da média para alguém da sua idade, o que sugere quase imediatamente que temos perante nós um elemento de predestinação intrinsecamente conectado à protagonista, facto que é repetidamente assinalado ao longo da obra através da frase “A Kyla é diferente”. De resto, este elemento de predestinação associado a uma protagonista do sexo feminino é algo que também já se começa a tornar habitual nas narrativas distópicas mais recentes dirigidas ao mesmo tipo de público adolescente ou young adult, recorde-se apenas os exemplos mais conhecidos como as sagas Jogos de Fome ou Divergente.

O final da obra deixa apenas em aberto duas questões (embora uma dessas questões se apresente como mais fulcral do que a outra) para os volumes seguintes da triologia, Fractured e Shattered, mas, o facto de findar sob a forma de anti-climax, fez com que sentisse curiosidade em ler os volumes seguintes.


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Nuno Nepomuceno - A Hora Solene [Divulgação de Autor]


Data de publicação: 11 Novembro 2015 

               Título Original: A Hora Solene
               Colecção: Freelancer #3
               Preço com IVA: 16,99€
               Páginas: 430
               ISBN: 9789897060021

Sinopse: Numa fria noite de tempestade, um homem é esfaqueado e deixado abandonado no meio de uma rua de Londres. A poucos quilómetros de distância, um procurado terrorista de nome O Gótico entrega-se voluntariamente aos serviços de inteligência britânicos. Ao mesmo tempo, um avião sofre um violento atentado sobre os céus da Irlanda, enquanto um surpreendente vídeo é entregue na redação de uma famosa cadeia de televisão.
Bem no centro destes acontecimentos que aparentemente nada têm em comum, está André Marques-Smith. Importante funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o espião português lança-se numa demanda impossível pela verdade. Mas não está sozinho. Foragidos, dois antigos colegas regressam e revelam ao mundo tudo o que está por detrás do Projeto Lebodin. E há ainda uma mulher. Em parte incerta, esta misteriosa espia de feições orientais poderá ser a chave de todo o mistério. Mas que explicação haverá para o seu desaparecimento?
Conseguirão os dois agentes alguma vez ficar juntos?
Através de uma viagem frenética por entre os deslumbrantes cenários reais de Londres, Hong Kong, Macau, Praga, Belize, Moscovo e Lisboa, as missões multiplicam-se, os disfarces sucedem-se. Questões sobre ética, moral, família e o valor da vida humana são levantadas. E uma teia de meias-verdades, ilusões, e complexas relações interpessoais é finalmente desvendada no capítulo final de uma série que já estabeleceu novos patamares para a ficção nacional.
Inspirado num discurso de guerra de Winston Churchill, depois de atingir a consagração com A Espia do Oriente, o vencedor do Prémio Literário Book.it 2012 com O Espião Português, Nuno Nepomuceno regressa para a terceira e última parte da trilogia Freelancer. Um romance de espionagem imprevisível, no já característico estilo sofisticado e intimista do autor, onde os valores tradicionais da cultura portuguesa se fundem com uma abordagem inovadora e única que o irá surpreender.

Sobre o autor:  Nuno Nepomuceno nasceu em 1978, nas Caldas da Rainha.
É licenciado em Matemática pela Universidade do Algarve e reside na região Oeste.
No ano letivo de 2000/ 2001, recebeu o Prémio do Senado da Universidade do Algarve para melhor média final de curso e a Bolsa de Estudo por Mérito. Em 2003, ingressou na empresa NAV E.P.E. - a prestadora de serviços de tráfego aéreo em Portugal. Até 2008, trabalhou na Torre de Controlo de Ponta Delgada, e atualmente, na do Aeroporto de Lisboa.
Em 2012, venceu o Prémio Literário Note! com O Espião Português, o seu primeiro romance. É também autor dos contos «Redenção» e «A Cidade», este último incluído na coletânea Desassossego da Liberdade. A Hora Solene encerra a trilogia Freelancer.

Anteriormente publicado:
Opinião AQUI










Opinião AQUI

Rainbow Rowell - Eleanor & Park [Opinião]


Sinopse: Dois inadaptados. Um amor extraordinário.
Eleanor... é uma miúda nova na escola, vinda de outra cidade. A sua vida familiar é um caos; sendo roliça e ruiva, e com a sua forma estranha de vestir, atrai a atenção de todos em seu redor, nem sempre pelos melhores motivos.
Park... é um rapaz meio coreano. Não é propriamente popular, mas vestido de negro e sempre isolado nos seus fones e livros, conseguiu tornar-se invisível. Tudo começa a mudar quando Park aceita que Eleanor se sente ao seu lado no autocarro da escola.
A princípio nem sequer se falam, mas pouco a pouco nasce uma genuína relação de amizade e cumplicidade que mudará as suas vidas. E contra o mundo, o amor aparece. Porque o amor é um superpoder.

Opinião: Escolhi Eleanor & Park, um livro juvenil, para desanuviar das minhas leituras. E cumpriu o objectivo: é leve, proporcionando uma rápida leitura e que não obriga a grandes reflexões.
O que mais me agradou na trama foi o ambiente dos anos 80s, a alusão de inúmeros objectos que são obsoletos nos dias de hoje mas trazem-me tão boas recordações da minha infância. Aliás, escrevo esta opinião precisamente ao som de uma playlist dos 80s.

E por falar em música, a personagem de Park é fã (sempre com o seu walkman e as cassetes atrás) e muitas foram as bandas mencionadas que nasceram na década de 80 e ainda hoje me são familiares. 
Confesso que senti uma afinidade com esta personagem dado que, musicalmente, prefere darkwave tal como eu (fala com frequência dos Joy Division, The Cure, bandas que aprecio bastante!)

Todavia, mais do que os revivalismos desta década, Eleanor & Park é, na sua essência, uma história de amor entre dois jovens de 16 anos. Dois adolescentes que são postos de parte, ela por ser gordinha e ele por se vestir de preto. Dois jovens que travam amizade que acaba por crescer e transformar-se em amor. Basicamente a história é esta, não traz grandes surpresas a não ser no final (em que fiquei desapontada, confesso).

Nem tudo são rosas, enquanto floresce este sentimento entre Eleanor e Park, deparamo-nos também com a difícil situação familiar de Eleanor. A personagem vive no seio de uma família destruturada, influenciando na auto-estima da menina, e consequentemente a interacção desta com as demais personagens. Poder-se-á dizer que a mesma é alvo de algum bullying na escola. 

Gostei da forma como o livro se estrutura alternando sobre os testemunhos de Eleanor e os de Park. A narrativa é bastante dinâmica e permite conhecer igualmente ambos os protagonistas.

Normalmente não optaria por um livro do género contudo fiquei embrenhada na vida destes dois jovens no decorrer da leitura. Vale também pela incursão aos anos 80! Devo, no entanto, frisar novamente que não fiquei satisfeita com o desfecho. 
Não obstante, como balanço final, foi um bom livro de entretenimento.


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Catarina Janeiro - Outubro Negro [Divulgação Editorial Coolbooks]

 

Data de publicação: 27 Outubro 2015 

               Título Original: Outubro Negro
               Formato: e-wook
               Preço com IVA: 5,99€
               Páginas: 260 

Um Outubro negro para os fãs de horror 
Um homem da Razão é confrontado por um passado que não quer ser esquecido

Sinopse: Albano é um homem da Razão, médico num hospital psiquiátrico. Um homem cuja vida adulta foi moldada por acontecimentos trágicos que lhe roubaram o fim da adolescência. 
Em Outubro negro, obra da estreante Catarina Janeiro, e já disponível em coolbooks.pt e na livraria virtual wook.pt, os leitores são confrontados com acontecimentos bizarros e inexplicáveis que vão obrigar este homem a enfrentar o real e o sobrenatural, o bem e o mal, o seu presente e o seu passado.
Disciplinado e racional por natureza, Albano encerrou dentro de si as tragédias que marcaram a sua vida e dedica-se inteiramente à sua profissão. Agora é obrigado a voltar a abrir dolorosos capítulos de um passado negro, marcado pela vingança e pela tragédia, quando a morte do seu melhor amigo, num tempestuoso dia de outubro, e da sua única namorada retornam para o atormentar.
Um livro indicado para fãs do género horror/paranormal e da obra do autor Stephen King.

Sobre a autora: Catarina Janeiro nasceu a 10 de outubro de 1979, em Abrantes e à luz de vela, por causa de uma forte tempestade. Desde cedo que a necessidade da escrita se impôs mas foi a Psicologia que escolheu como área de estudo e trabalho. Licenciou-se em Psicologia pela Universidade de Lisboa em 2002 e exerce essa profissão desde então. 
A diversidade emocional e o poder da relação que o ser humano tem a capacidade de estabelecer mantêm-na intrigada até hoje e é sobretudo nesses pressupostos que se baseia a sua escrita ficcional.

Para ler um excerto deste ebook, clique nesta ligação.

John Sandford - Sem Regras [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Sem Regras é um thriller repleto de acção e diferente do habitual uma vez que a identidade do assassino é descoberta precocemente. Terá sido, certamente, um policial inovador para a época uma vez que foi escrito em 1989.
Regra geral, nas minhas leituras, dá-me bastante gozo acompanhar as investigações e no final ser surpreendida com a descoberta do vilão pelo que neste livro isso não aconteceu.
Ainda assim, a trama é bastante cativante na medida em que o cerco aperta-se em torno do assassino e este, extremamente inteligente, tenta sair das situações sem ser descoberto.
É portanto uma trama deveras hábil e cativante!

Sobre Lucas Davenport, protagonista da série que conta actualmente com 26 livros (e acabo por desta forma apelar à Marcador para continuar a apostar neste autor), devo dizer que achei algo similar a um outro protagonista de uma série também publicada por esta editora. Falo de John Corey criado por Nelson Demille. Davenport é também uma personagem algo irónica e promíscua, embora mantenha um certo brio profissional. A relação que este mantém com as mulheres é, regra geral, instável e precária.  Durante a leitura do livro, recordei várias vezes o personagem John Corey.

Outro factor incomum é a forma como o antagonista se revela, desde cedo, ao leitor. O assassino é advogado, rompendo os preconceitos que um psicopata pertence a estratos sociais inferiores.
O retrato psicológico do assassino é bastante credível, convencendo que os crimes são levados a cabo para satisfazer um vício. Provavelmente será esta a motivação dos serial killers

Sem Regras é, na minha opinião, um livro espectacular. O planeamento dos homicídios por parte do vilão à sua execução exímia sem denunciar a sua identidade é de facto muito inteligente e a forma como a acção se desenrola é bastante interessante. Devo confessar que quase que torci para que o antagonista se safasse, sentimento bastante invulgar quando me deparo com os vilões da literatura. Por isso, considero que Sem Regras é um livro que dificilmente se consegue parar de ler. Pessoalmente estava intrigada como o assassino se ia desembaraçando das situações.

Não dei conta que o livro foi escrito nos anos 80, constatei esse pormenor posteriormente. O livro é gráfico e rico em pormenores forenses (ainda que estes não abundem devido à consciência do assassino em não deixar pistas. Todavia denota-se já uma preocupação com as impressões digitais bem como a identificação dos indivíduos a partir do esperma. 

Em suma, gostei bastante e faço votos que a série continue a ser publicada. Gostaria de acompanhar mais casos de Lucas Davenport.


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Terry Hayes - Peregrino [Divulgação Editorial TopSeller]


Data de publicação: 26 Outubro 2015 

               Título Original: I Am Pilgrim
               Preço com IVA: 22,99€
               Páginas: 656
               ISBN: 9789898491770

Peregrino, o romance de estreia de Terry Hayes, tornou-se de imediato num bestseller internacional, elogiado por críticos e autores bem conhecidos dos portugueses como David Baldacci. 
Vencedor do National Book Award, Peregrino irá ser adaptado ao cinema pelos estúdios MGM em 2016, com realização de Matthew Vaughn. Este será o primeiro filme de um franchising ao estilo James Bond.

Sinopse: Uma jovem mulher brutalmente assassinada num hotel barato de Manhattan. Um pai decapitado em praça pública sob o sol
escaldante da Arábia Saudita. Os olhos de um homem roubados do seu corpo ainda vivo. Restos humanos ardendo em fogo lento na
montanha de uma cordilheira no Afeganistão. Uma conspiração para levar a cabo um crime terrível contra a Humanidade. E um único
homem para descobrir o ponto preciso onde estas histórias se cruzam: Peregrino.


Sobre o autor: Nascido no Reino Unido, emigrou para a Austrália em criança e foi jornalista no maior jornal do país, The Sydney Morning Herald. Foi correspondente nos Estados Unidos, e regressou a Sydney para se tornar jornalista de investigação, correspondente político e colunista.
Escreveu, com George Miller, o argumento de Mad Max 2: O Guerreiro da Estrada. Também coproduziu e escreveu Calma de Morte, o filme que lançou a carreira internacional de Nicole Kidman, Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão e inúmeros telefilmes e minisséries, duas das quais receberam nomeações para os Emmy internacionais. No total, recebeu mais de 20 prémios em cinema e televisão.

Em Los Angeles, trabalhou como argumentista em grandes produções de estúdio, como Payback - A Vingança, com Mel Gibson, A Verdadeira História de Jack, o Estripador, com Johnny Depp, e Limite Vertical, com Chris O’Donnell.

Peregrino é o seu romance de estreia e foi de imediato um bestseller internacional, vendido para mais de 25 países, e vencedor do National Book Award (Reino Unido), o Crimson Scribe Award e o Hebban Crimezone Award. A Topseller lançará o próximo livro do mesmo autor, The Year of the Locust, em 2016.

Imprensa
«O livro tem mais voltas e reviravoltas do que qualquer outro do género publicado em muito tempo. Vai ficar agradavelmente surpreendido ao encontrar um novo tipo de thriller, onde há tanto de cérebro como de músculos.» 
New York Times
«Escrito a um ritmo alucinante, capaz de fazer parar o coração, este thriller aterra algures entre Homeland e Breaking Bad, para depois nos transportar para um nível completamente diferente. Em parte romance de espionagem, em parte thriller psicológico. Personagens emocionalmente complexas. Questões geopolíticas relevantes.»  

Wall Street Journal

«Um thriller excecional, com um narrador totalmente credível, que tem tantas identidades secretas que dificilmente se lembrará do seu verdadeiro nome.» 
Publishers Weekly



Jo Nesbø - O Fantasma [Divulgação Editorial Dom Quixote]


Data de publicação: 10 Novembro 2015 

               Título Original: Gjenferd
               Colecção: Harry Hole #9
               Preço com IVA: 19,90€
               Páginas: 512
               ISBN: 9789722058278

Sinopse: Dubai controla o submundo da droga de Oslo sem olhar a meios e sem complacência pelos que o servem. Todos lhe conhecem o nome e a fama, todos o temem, mas nunca ninguém o viu... até arrastar Oleg nas malhas da sua rede e despertar o instinto protetor de Harry Hole.
O Fantasma, nono livro da série Harry Hole, não foge à regra: prende o leitor desde o primeiro momento e é de cortar a respiração da primeira à última página.


Sobre o autor:  Jo Nesbø nasceu na Noruega em 1960. É músico, compositor, e um dos escritores de policiais mais elogiados e bem-sucedidos da Europa. Com os livros da série protagonizada pelo inspetor Harry Hole conseguiu um sucesso invejável quer no seu país de origem quer a nível internacional, recebendo elogios da crítica e do público. É traduzido em mais de 40 línguas, recebeu vários prémios literários e muitos dos seus livros atingiram os tops de vendas. Em Fevereiro de 2013 o Parlamento norueguês atribuiu-lhe o Peer Gynt Prize, que premeia uma personalidade ou instituição que se tenha distinguido na sociedade e tenha contribuído para valorizar a reputação da Noruega a nível internacional.

Imprensa
«O Fantasma é o melhor policial de Nesbø, um policial para adultos que prova de forma triunfal as palavras do próprio Harry Hole: o ser humano é uma espécie perversa e maldosa. E não existe cura, apenas alívio.»
Evening Standard (GB)

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Mary Kubica - Vidas Roubadas [Divulgação Editorial TopSeller]


Data de publicação: 26 Outubro 2015 

               Título Original: Pretty Baby
               Preço com IVA: 18,79€
               Páginas: 336
               ISBN: 9789898831118

Depois da estreia energética de Não Digas Nada, Mary Kubica, um dos novos talentos mundiais dentro do género, regressa com Vidas Roubadas. Um thriller que arrancou rasgados elogios dos principais meios de comunicação estrangeiros.

Sinopse: Numa manhã fustigada pelo mau tempo, Heidi Wood vê numa estação de comboios uma adolescente com um bebé ao colo. A partir desse momento, essa imagem não lhe sai da cabeça.
Quando, dias mais tarde, volta a encontrar a rapariga com a bebé, Heidi decide ajudá-las e leva-as para sua casa. Chris, o marido de Heidi, assim como a filha, Zoe, opõem-se em absoluto à ideia de esta jovem, que diz chamar-se Willow, ficar em sua casa, temendo que ela possa ser uma criminosa. No entanto, Heidi não lhes dá ouvidos e, à medida que o tempo passa, sente que não pode abandonar a rapariga, e acima de tudo a sua bebé, por quem nutre um sentimento maternal fora do comum.
Entretanto, começam a aparecer pistas sobre o passado de Willow que farão com que a história ganhe contornos perturbadores. Que segredos guardará esta rapariga cujo passado esconde a todo o custo?

Sobre a autora:  Mary Kubica tem um Bacharelato em História e Literatura Americana pela Universidade de Miami (Ohio). Vive nos arredores de Chicago com o marido e os dois filhos e gosta de fotografia, de jardinagem e de cuidar de animais abandonados num abrigo local.
Não Digas Nada foi a estreia desta autora incrivelmente promissora, que a Topseller se orgulhou de dar a conhecer aos seus leitores. Vidas Roubadas é o seu mais recente êxito, estando Mary Kubica a trabalhar já no seu terceiro livro, Don’t You Cry, previsto para 2016.
Saiba mais da autora: www.marykubica.com..

Imprensa
«Um thriller psicológico soberbo... formidável.»
Publishers Weekly

«Este livro irá dar a todos os que sofrem de insónias um motivo convincente para quererem ficar acordados toda a noite.» 
Kirkus Reviews

«Um thriller psicológico hipnótico que conduz a um clímax surpreendente, envolvendo revelações que tardam a aparecer.»
People

«Um suspense bem construído.» 
New York Magazine

«O final é uma surpresa absoluta e genuína.» 
Booklist



segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Pierre Lemaître - Irène [Divulgação Editorial Clube do Autor]


Data de publicação: 21 Outubro 2015 

               Título Original: Irène
               Tradução: Miguel Serra Pereira
               Colecção: Verhœven, #1
               Preço com IVA: 17,00€
               Páginas: 352
               ISBN: 9789897242595

Irène é um dos mais originais e poderosos thrillers dos últimos anos. Uma homenagem à literatura policial que só poderia ser escrita por um apaixonado pelo género e por um grande escritor como Pierre Lemaitre. 
O autor recorre a cinco cenas clássicas de crimes – de Bret Easton Ellis a James Ellroy – para criar uma obra psicologicamente densa, surpreendente e arrebatadora.

Sobre o autor:  Pierre Lemaitre nasceu em 1951. Escreveu cinco thrillers, todos premiados pela crítica internacional. Irène recebeu, entre outros, os prémios Dagger e Melhor Romance Policial Europeu.


Imprensa
«Um romance viciante, arrepiante, inteligente e genial.»
El Periódico

«Um romance de cinco estrelas, destinado a figurar entre os clássicos do género.»
ElCultural


 

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Herman Koch - O Jantar [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: O Jantar é um livro interessante e organizado sob uma estrutura bastante original, desenrolando-se sobre as vertentes que constituem uma refeição: aperitivo, entradas, prato principal, sobremesa e digestivo.

Como a sinopse indica, a história cinge-se a uma reunião entre dois irmãos que decorre durante um jantar e que tem como objectivo tomar uma decisão sobre o que fazer perante uma situação provocada pelos filhos de ambos. Apesar da trama se passar no tempo em que decorre a refeição, o autor refere, por intermédio de flashbacks, algumas situações passadas que tornam consistente esta ocorrência. Contudo, o cerne da história que é, na minha opinião, a situação que despoletou esta reunião, não é imediata. O arranque é moroso e dispersa-se por entre inúmeras alusões gastronómicas.

Eis que chega a revelação da situação grave que os jovens protagonizaram. Devo fazer uma advertência aos leitores para que esta revelação seja de facto chocante: não leiam a badana do livro. Nesta consta uma breve alusão ao autor e na inspiração deste num caso verídico para O Jantar. Ainda assim, fico estupefacta com a maldade infligida no caso. E nesta obra, sendo uma situação provocada por jovens, assume proporções mais graves.

E a partir daí o caso muda de figura: as personagens deixam cair as máscaras e nada é o que parece. Acho que me vou privar de falar sobre estas pois acabam por constituir o segundo factor surpresa da trama. 

O Jantar é uma trama complexa e sombria e explora uma questão muito pertinente mas também já abordada noutras obras de literatura: "Até onde vamos para proteger um filho?" No entanto poder-se-á dizer que a originalidade da obra reside no facto de haver demasiadas revelações que dispersam os nossos juízos de valor sobre as personagens.

Apesar de me ter mantido na expectativa durante a trama toda, fiquei algo desapontada com o clímax. Esperava um desfecho mais surpreendente do que o autor nos apresentou. Todavia este é coerente que lera até então.
Um livro que, por ser assente nos mecanismos psicológicos, mexeu comigo em certos momentos da narrativa. Constitui também uma importante advertência aos pais em como a desresponsabilização dos actos dos filhos é considerada um sinónimo de os amar incondicionalmente.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

James Patterson - Alex Cross Fogo Cruzado [Divulgação Editorial TopSeller]


Data de publicação: 12 Outubro 2015 

               Título Original: Cross Fire
               Colecção: Alex Cross #17
               Preço com IVA: 18,79€
               Páginas: 348
               ISBN: 9789898800718

Fogo Cruzado, hoje nas livrarias, é o mais recente volume de uma das séries policiais mais populares no planeta e a que lançou James Patterson, o autor mais bem-sucedido em todo o mundo, para o estrelato.

Alex Cross: Fogo Cruzado, à semelhança dos restantes livros da série, é um livro de leitura compulsiva, recheado de ação e reviravoltas. Aliás, uma escrita a que James Patterson já nos habituou e que lhe permitiu criar uma legião de fãs em todo o mundo, resultando em mais de 305 milhões de livros vendidos.

Sinopse: Os planos para o casamento do detetive Alex Cross com a sua noiva, Bree Stone, são interrompidos. Alex é chamado à cena de crime do assassínio de dois dos mais corruptos de Washington, DC: um congressista sem escrúpulos e um lobista dissimulado. Mas o atirador furtivo volta a atacar, escolhendo outros políticos corruptos como alvos, e desencadeando uma torrente de teorias — afinal, será este atirador um herói ou um mercenário?
O caso toma proporções inesperadas e o FBI destaca o arrogante agente Max Siegel para a investigação. Rapidamente, Alex e Siegel entram em confronto acerca de quem tem jurisdição sobre o caso.
Entretanto, os assassínios continuam. Enquanto se debate com a identidade do atirador, Siegel e o casamento, Alex recebe um telefonema do seu mais mortífero adversário — Kyle Craig. O génio do crime está de volta a DC e não irá descansar enquanto não tiver eliminado de vez Cross e todos os seus entes queridos. Apanhado no fogo cruzado, irá Alex conseguir sobreviver?

Sobre o autor:   James Patterson é desde há vários anos o autor n.º 1 absoluto em todo o mundo, segundo a revista Forbes. Patterson já criou mais personagens inesquecíveis do que qualquer outro escritor da atualidade. É o autor dos policiais Alex Cross, os mais populares dos últimos vinte e cinco anos dentro do género.
Entre os seus maiores bestsellers estão também Invisível, Private: Agência Internacional de Investigação, The Women’s Murder Club (O Clube das Investigadoras), NYPD Red e A Amante.
Patterson é o autor que teve mais livros até hoje no topo da lista de bestsellers do New York Times, segundo o Guinness World Records. Desde que o seu primeiro romance venceu o Edgar Award, em 1977, os seus livros já venderam mais de 305 milhões de exemplares.
Em Portugal, James Patterson é publicado pela Topseller (Alex Cross, Private, NYPD Red, Confissões, Maximum Ride, Primeiro Amor, Invisível, A Amante, Um Anjo da Guarda) e pela Booksmile (séries juvenis Escola e Eu Cómico).



domingo, 11 de outubro de 2015

David Lagercrantz - A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Provavelmente (quase) todos os seguidores conhecerão a trilogia Millennium de Stieg Larsson e creio ser unânime em afirmar que esta foi das melhores séries escritas.
Daí que quando ouvi que iria sair um novo livro da série pela mão de David Lagercrantz fiquei algo expectante e ao mesmo tempo apreensiva. Estaria este autor ao nível dos três livros antecessores? 

A fasquia era muito alta mas na minha opinião, sim, Lagercrantz não fica aquém de Larsson.
A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha é uma trama complexa e inteligente e acima de tudo (este era, a meu ver, o maior desafio), Lagercrantz conseguiu manter a essência de Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander. E o desafio era particularmente difícil se tivermos em conta a personagem de Salander. Já na recta final e o confronto entre esta e um antagonista recordou-me a força que tem esta personagem que tanto despreza os homens que odeiam as mulheres.

Além disso, na minha opinião, o autor foi bastante audaz na medida em que são explicados em detalhe mais alguns factos sobre o passado de Salander num diálogo entre o jornalista da Millennium e o tutor Holger Palmgren. Factos que, mesmo que não constem dos livros anteriores, são perfeitamente coerentes com o passado complexo da hacker.

O autor faz uma alusão a outras personagens secundárias, como o caso do médico Teleborian, relembrando-me de alguns aspectos sobre a história da trilogia. Confesso que não tinha na memória alguma informação e urge a vontade de reler os livros anteriores.
Ainda que a trama se centre num caso diferente dos antecessores retratados na série, não diria que se possa ler A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha sem a leitura prévia da trilogia. Há um fio condutor sobre as personagens principais dos livros anteriores e que, a meu ver, foi muito bem conseguido. Não me canso de elogiar o autor sobre o quão semelhantes estão Mikael, Lisbeth e até Erika.

Como referi anteriormente, a trama é complexa, ao modo do autor que criou a série juntando a espionagem informática à história de August Balder, um menino autista. Munido de uma capacidade incrível para o desenho e uma destreza nos números, August vai ser alvo de uma perseguição por ter testemunhado um crime. Esta subtrama sensibilizou-me pois a descrição de August, sendo ele autista, está exímia. Além disso, o contexto familiar do menino deixou-me bastante apreensiva.
Embora não esteja familiarizada com os inúmeros termos alusivos ao universo da Informática, foi com bastante interesse que segui a actuação de Lisbeth na conspiração informática abordada nesta trama.

Repleto de acção frenética e inúmeras alusões à área da Matemática (satisfazendo o meu lado mais intelectual), A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha foi uma boa resposta à continuação da série Millennium que poderá ser estendida se o autor assim o desejar. Torço para que isso aconteça! Gostei mesmo muito!


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Rainbow Rowell - Fangirl [Divulgação Edições Chá das Cinco]


Data de publicação: 23 Outubro 2015 

               Título Original: Fangirl
               Preço com IVA: 17,76€
               Páginas: 448
               ISBN: 9789897102097

Um romance de formação divertido e ternurento que é também uma história de uma escritora a tentar encontrar a sua própria voz... comovente e intensamente real. 

Sinopse:  Cath ama os seus livros e a sua família. Haverá espaço para mais alguém? Todo o mundo é fã dos livros de Simon Snow. Mas Cath vai mais longe: ser fã desses livros tornou-se a sua vida. Ela e a sua irmã gémea, Wren, refugiaram-se na obra de Simon Snow quando eram miúdas, e na verdade foi isso que as salvou da ruína emocional que foi a perda da mãe. Ler. Reler. Interagir em fóruns, escrever ficção baseada na obra de Simon Snow, vestir-se como as personagens dos livros. Mas essas fantasias deixam de fazer sentido quando se cresce, e enquanto Wren facilmente abandona esse refúgio, Cath não consegue fazê-lo. Na verdade, nem quer. Agora que vão para a universidade, Wren não quer ficar no mesmo quarto de Cath. E esta fica sozinha e fora da sua zona de conforto. Partilha o quarto com uma miúda arrogante; tem um professor que despreza os seus gostos; um colega atraente mas que apenas fala sobre a beleza das palavras... e, ainda por cima, Cath não consegue parar de se preocupar com o seu pai, tão querido, frágil e solitário. A pergunta paira no ar: será que ela consegue triunfar sem que Wren lhe dê a mão? Estará preparada para viver a vida em seu nome? Escrever as suas próprias histórias? E se isso significar deixar Simon Snow para trás?

Sobre a autora:  Rainbow Rowell vive em Omaha, Nebrasca, com o marido e os dois filhos.
Por vezes escreve sobre os adultos, e outras vezes sobre jovens, mas aborda sempre pessoas tagarelas, que erram e fazem asneiras e que se apaixonam. Quando não está a escrever, Rainbow lê banda desenhada, planeia viagens ao Disney World, e argumenta sobre coisas que na verdade não são muito relevantes no grande esquema do mundo.

Imprensa
 
«Um retrato honesto de um amor jovem e vulnerável, que fazem deste livro uma leitura fenomenal.»
Lancashire Evening Post 

«Este romance é divertido, triste, inteligente — entretém-nos e preenche-nos o coração.»
Armadillo Magazine 

«Uma guloseima para raparigas adolescentes que queiram descobrir as maravilhas do amor através de um romance... é perspicaz e inteligente o sufi ciente para nos agarrar à leitura.»
The Daily Telegraph 

«Neste comovente sucessor de Eleanor & Park, Rowell consegue capturar o louco universo das histórias escritas por fãs e a mentalidade de alguém de 18 anos. Considerem-me uma fã desta história encantadora.»
Entertainment Weekly 

«Uma balada deliciosa e carinhosa cheia de nerd power destinada à grandiosidade.»
New York Journal of Books 

«A magia que aqui reside não tem que ver com varinhas mágicas, mas com a incrível capacidade de Rowell construir relações complexas, vívidas, perturbadoras e triunfantes.»
BOOKLIST 

«Um romance de formação encantador, carregado de temas complexos (como divórcio, abandono, doença mental) manuseados de modo muito realista, e a escrita, sem esforço algum, graciosamente, vai tecendo todas estas linhas naturalmente.»
School Library Journal — Melhores Romances de Ficção em 2013 

«Tão divertido quanto apto a fazer-nos envergonhar, e tão encantador quanto fi el à vida genuína dos geek... Fangirl é um livro fofi nho e comovente para fãs raparigas e rapazes de todas as idades.»
Tor.com

«Se apenas uma voz do fandom se erguesse de todas as outras este ano, seria indubitavelmente a da sonhadora introvertida Cath, protagonista do romance de Rainbow Rowell, Fangirl.»
The Daily Dot, «Ten People Who Changed Fandom In 2013»


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Romain Puértolas - A Menina que engoliu uma Nuvem do tamanho da Torre Eiffel [Opinião]


Sinopse: Providence Dupois, uma carteira parisiense, precisa de viajar rapidamente para Marraquexe, a fim de resgatar a filha adotiva que se encontra gravemente doente. Contudo, quando está prestes a partir, um vulcão islandês de nome impronunciável desperta do seu sono profundo e paralisa todo o tráfego aéreo europeu. Desesperada por cumprir a sua promessa de reencontro, esta jovem mãe vai tentar tudo para chegar junto da filha, e, esgotadas todas as vias do possível, resta-lhe apenas uma última hipótese: voar. Para empreender uma tarefa tão audaz, contará com a ajuda preciosa de personagens peculiares, seja Léo Machin, um jovem apaixonado que emana um perfume de bondade e sabão Marseille, Tchang, um chinês que fala como se fosse um pirata, ou monges tibetanos que, quando não estão a rezar, ouvem Julio Iglesias.
Comovente mas pleno de humor, A menina que engoliu uma nuvem do tamanho da torre Eiffel é uma aventura que nos ensina que nada é impossível quando o amor de uma mãe é forte o suficiente para a fazer descolar até às nuvens. Dizem que o amor dá asas… Estão prontos para voar?

Opinião: No ano passado saí da minha zona de conforto e li um livro extremamente engraçado: A Incrível Viagem do Faquir que Ficou Fechado num Armário IKEA. Este é o segundo romance de Romain Puértolas e posso dizer que gostei ainda mais do que o livro antecessor. A capa portuguesa é maravilhosa: o seu interior é amarelo e repleto de imagens icónicas do livro.

Tal como a sinopse indica, a narrativa debruça-se sobre Providence que vai buscar a filha adoptiva a Marraquexe, contudo o tráfego aéreo está interrompido, pelo que a personagem terá que arranjar uma alternativa para que possa cumprir o seu objectivo. Tal como a história do faquir, esta missão será bastante atribulada e caricata. E bastante fantasiosa, diga-se. Não que a trama do faquir fosse verossímil mas esta é bastante mais surreal.

Ao longo das 200 páginas (pessoalmente teria gostado de ler mais), acompanhei a jornada de Providence sempre com um sorriso nos lábios e uma réstia de esperança. Adorei a simplicidade e generosidade da protagonista que ama Zahera como se a filha biológica se tratasse. E é neste ponto que assenta a mensagem do livro, que se destaca ainda que esteja o humor subjacente: o amor maternal. Portanto, estamos perante uma obra que ora comove o leitor, ora diverte-o. A demanda de Providence é insólita e as personagens com que se vai deparar são hilariantes e protagonizam situações bastante espirituosas, à semelhança do livro anterior.
No final, a mensagem é comovente.

É um livro que, pelo reduzido número de páginas e o humor implícito, se lê numa assentada. Li-o praticamente durante um domingo de ócio.
Leve, descontraído e simples, A Menina que engoliu uma nuvem do tamanho da Torre Eiffel é o livro ideal para desanuviar das pressões do dia-a-dia.