domingo, 13 de março de 2016

M. J. Arlidge - A Casa de Bonecas [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Em vésperas do lançamento do quarto livro da série protagonizada por Helen Grace de M.J. Arlidge, um dos meus autores preferidos, reparei que tinha a opinião de A Casa de Bonecas por escrever, o que é imperdoável!

Apesar de ter lido este livro há uns meses, ainda me recordo bastante bem da história e que, principalmente, este foi um daqueles livros que me fez ficar até às tantas da madrugada, na cama a ler avidamente, talvez devido aos capítulos curtos, aliados a um crescendo de acção. Sem dúvidas que é um livro viciante, sensação já percepcionada aquando a leitura dos livros anteriores, Um Dó Li Tá e À Morte Ninguém Escapa.

Gostei de ver incluído na trama o fenómeno das redes sociais, dando um toque bastante contemporâneo à narrativa. Esta era a forma que o serial killer usava para fazer com que as suas vítimas parecessem ainda vivas. 
A trama começa com a descoberta de um cadáver numa praia, sem identificação aparente. Foi
um início bastante célere e que começou a intrincar quando a subnarrativa entrosa com a história do desaparecimento de Ruby e posterior cativeiro por um homem atroz. A acção prossegue em duas vertentes igualmente misteriosas e arrepiantes. 

Ainda que tenha achado este livro menos chocante que os antecessores, creio que é de realçar que os livros de Arlidge conferem algum desconforto graças às descrições gráficas e pejadas de pormenores mórbidos. O que muito me agrada, claro!

Apesar de haver algumas passagens que de certa forma me pareceram familiares, por me recordar de alguns filmes (já alguma vez mencionei ser grande fã de filmes de terror?), creio que a trama prima por manter o leitor intrigado até ao final. Desconhecemos a identidade do vilão, apenas sabemos que este tem uma grande obsessão por uma mulher, mas por ser tão cuidadoso no seu modus operandi, não fazemos ideia de como este será apanhado. Torcemos veementemente por Ruby mas apesar da sua resiliência, não sabemos se a esta terá o mesmo destino que as outras mulheres.

A caça ao homem assume tanto interesse quanto os conflitos internos das personagens que, em grosso modo, apresentam questões fracturantes. Helen Grace é recorrente, ainda que nesta obra não tenha o papel de destaque que teve outrora, auferindo primazia a personagens que tornaram a teia de intrigas bem mais interessante.

Portanto, como devem entender pelos pontos mencionados, não há livro que ambicione tanto ler neste momento quanto A Vingança Serve-se Quente. Obrigada, TopSeller, pelo reduzido tempo de espera pela continuação! 
Indubitavelmente, uma saga a não perder! Deliro com este autor!

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